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Vida Vlatt estreia peça teatral com “trocadilho” e parceria irresistível

Exclusiva: em cartaz com "Dupla do Baralho", a atriz falou sobre carreira, humor, nova montagem e parceria com o amigo Emerson França

por Renata Rode
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Publicado em 25/08/2024, às 13h38

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Em entrevista exclusiva, Vida lançou: "enfrento o etarismo diariamente e esse é um dos motivos de inspiração" - Divulgação
Em entrevista exclusiva, Vida lançou: "enfrento o etarismo diariamente e esse é um dos motivos de inspiração" - Divulgação

Vida Vlatt, que eternamente será lembrada por sua personagem Ofrásia na TV, estreia juntamente com o radialista e ator Emerson França, uma nova comédia teatral em São Paulo. Com a proposta de fazer rir, “Dupla do Baralho” reúne cinco esquetes e propõe uma interação da plateia com os personagens que sempre agrada. A dupla representa diversos papeis com figuras inusitadas, como o idoso Super-Man e sua cuidadora, também idosa, a Mulher Maravilha, passando por um encontro de casais, dentre outros momentos hilariantes. Um dos pontos altos do espetáculo acontece quando Vida revive a eterna faxineira da TV brasileira, a fofoqueira Ofrásia, que ficou famosa na televisão ao lado de Clodovil, que na peça, volta do além, para acertar as contas com ela.

Após o sucesso de bilheteria de “Tô Velha, Mas Tô na Moda”, Vlatt retorna ao teatro Jardim Sul para mais um humorístico que promete dar o que falar. Conhecida como uma das maiores figuras do humor brasileiro, a artista conversou com a Ana Maria Digital sobre carreira, projetos e bastidores.

Ao lado do amigo Emerson França, Vida encena esquetes de humor e faz homenagem ao eterno Clodovil / Foto: Divulgação

Dá pra viver do humor no Brasil hoje? E do teatro?

Não dá não. Aliás, às vezes se gasta mais do que se ganha, mas o artista precisa estar na vitrine, caso contrário, cai no esquecimento. Além disso o teatro é uma paixão na minha vida. Tive experiências maravilhosas no teatro. Amo de paixão ver o público dando gargalhadas e aplaudindo feliz.

Por que o gênero de comédia é o predileto dos brasileiros na sua opinião?

A comédia é um bálsamo na vida das pessoas. Todos têm seus problemas, medos e amarguras, mas quando são alvejados pelo humor, tudo fica mais leve. Eu não tenho dúvidas de que o gênero comédia seja o favorito entre os brasileiros. Aliás, o próprio povo brasileiro é muito engraçado e alegre.

Está na moda o formato de show com interação da plateia, que vocês fazem no espetáculo atual, como é isso?

Muitas pessoas gostam de participar e é nessa hora que o improviso acontece. Sempre levamos ao palco quem está disposto a brincar com a gente, mas é claro que vamos rir todos juntos com a pessoa e não dela. Sempre dá certo e a galera ama!

Conte alguma cena inesperada que aconteceu contigo no palco?

Uma vez eu estava num teatro muito antigo e quando me dei conta havia um morcego que voava dando rasante na minha cabeça. Tentei me controlar, para não sair gritando e correndo, mas graças a Deus ele ficou quieto e acho que assistiu à peça parado. Mas outra situação hilária foi que eu desci pra plateia e havia uma mulher com um cachorrinho escondido no casaco. Quando eu cheguei perto, ele rosnou e eu perguntei: “A senhora trouxe um cachorro?”. Ela disse “Não, quem fez o barulho foi minha amiga”. E eu disse: “Ela rosna sempre ou só hoje?”. Foi maravilhoso e as gargalhadas não paravam.

Conte algo de bastidores do trabalho com o Clodovil que você ainda não contou pra ninguém por favor e conta com exclusividade para os leitores de Ana Maria?

Eu sempre fui meio louca (risos). Uma vez entrei no camarim e o Clô estava no banheiro, sentado na privada, com a porta aberta. Eu fingi que tinha tirado uma foto dele e falei que iria mandar pra mídia. Ele ficou louco, mas quando percebeu que era brincadeira, riu muito e disse que eu era bem capaz disso!

Você já sofreu com o etarismo? O que acha disso?

Sofro permanentemente, mas eu não ligo. Aproveito pra tirar um sarro. Aliás, foi por essa razão que eu escrevi a peça “Tô Velha, Mas Tô Na Moda”, que graças a Deus foi um sucesso e vai voltar. Espero ter vocês todos na plateia. E agora estou no Teatro Jardim Sul, aos sábados, com “Dupla do Baralho”, juntamente ao Emerson França, meu grande amigo.

Serviço:

Dupla do Baralho (curtíssima temporada)

Datas: 24 e 31 de agosto, às 20h30

Classificação 16 anos

Local: Teatro Jardim Sul - Rua Itacaiúna, 61, Vila Andrade - São Paulo

Estacionamento no local