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Bem-estar e Saúde / CALMA E CUIDADO

Como se proteger? Cidade do Rio conta mais de 1.200 casos de Mpox

No ranking de casos em capitais, a cidade do Rio de Janeiro só perde para São Paulo (SP) - saiba como se proteger e evitar a transmissão da doença Mpox

da Redação Publicado em 03/09/2024, às 13h30

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Como se proteger? Casos de Mpox chegam a mais de 1.200 na cidade do Rio de Janeiro (RJ) - Reprodução/Banco de imagens
Como se proteger? Casos de Mpox chegam a mais de 1.200 na cidade do Rio de Janeiro (RJ) - Reprodução/Banco de imagens

Desde o começo de 2022, o número de casos de Mpox na cidade do Rio de Janeiro (RJ) chegou a 1.266, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo com um alto número de notificações, felizmente, não houve nenhum registro de óbito causado pela doença.

A maioria dos casos ocorreu em 2022, com 1.005 registros, mas, em 2023, até o mês de agosto, a cidade já registrou 119 novos casos de Mpox. O total de notificações relacionadas à Mpox no Rio de Janeiro é de 3.813, mas mais de 2.400 dessas suspeitas foram descartadas, de acordo com a Superintendência de Vigilância em Saúde.

Mesmo assim, o Rio se mantém como uma das capitais com maior número de casos de Mpox no Brasil, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo (SP), com 477 registros apenas este ano. Nacionalmente, o Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de Mpox até o final de agosto de 2023. O estado de São Paulo concentra 51,5% dos casos registrados no país.

Como os casos de Mpox se espalham?

Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a Mpox é uma doença viral que se transmite pelo contato direto com a pele de uma pessoa infectada ou por meio de secreções respiratórias, como tosse e espirro.

Também pode ocorrer através do contato com objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas. O perfil dos casos confirmados revela que a maioria das pessoas infectadas são homens (95,2%), de 18 a 39 anos. Pessoas com múltiplos parceiros sexuais têm um risco maior de contrair a doença.

casos de Mpox
Casos de Mpox: como se proteger? - Reprodução/Freepik

Até o momento, não foram registrados casos em gestantes, e apenas um caso ocorreu em uma criança de 0 a 4 anos.

Os sintomas da Mpox incluem lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. Essas lesões podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no rosto, pés e palmas das mãos. A manifestação dos sintomas pode ocorrer entre três e 16 dias após a exposição ao vírus.

Como se proteger?

Assim como já foi apurado por AnaMaria, a Mpox não se configura como outra Covid-19, uma vez que as autoridades possuem um entendimento claro de como conter sua propagação. A vigilância, porém, se mantém rigorosa e especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçam medidas para controlar a doença.

A principal recomendação para evitar a transmissão da Mpox é evitar o contato próximo com pessoas infectadas e manter hábitos de higiene rigorosos, como lavar as mãos com frequência. O isolamento é fundamental para quem apresenta sintomas ou foi diagnosticado com a doença, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

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Embora a maioria dos casos de Mpox se resolva sem complicações, a doença pode evoluir para formas mais graves, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido. Portanto, procurar assistência médica ao primeiro sinal de sintomas é crucial.

Recentemente, a Anvisa simplificou as regras para a importação de medicamentos e vacinas contra a Mpox, visando agilizar o controle da doença. A imunização é indicada para pessoas com elevado risco de contaminação, como profissionais da saúde, e grupos de risco. Não há estudos que comprovam a eficácia da vacina da varíola contra a Mpox. 

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