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Bem-estar e Saúde / SOB CONTROLE

Mpox não é outra covid-19, diz especialista da OMS

Especialistas Asseguram que mpox não é a nova covid, mas mantêm vigilância rigorosa; autoridades confiam em medidas para controlar a doença

Da redação Publicado em 26/08/2024, às 17h00

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Mpox não é a nova Covid, segundo representante da OMS - Unsplash
Mpox não é a nova Covid, segundo representante da OMS - Unsplash

Hans Kluge, diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, declarou que a mpox não é outra Covid-19, visto que as autoridades possuem um entendimento claro de como conter sua propagação.

Apesar das preocupações com uma nova variante do vírus e de alertas globais, Kluge enfatizou a importância de um conjunto robusto de medidas. Estas incluem garantir que as vacinas cheguem às áreas mais necessitadas, prevenindo assim ciclos de pânico e negligência.

Na semana passada, a Suécia confirmou um caso da nova variante clado Ib, ligado a um surto crescente na África. Este é o novo nome adotado pela OMS para a antiga varíola dos macacos (monkeypox).

Entenda o que é a varíola dos macacos

Nos últimos meses, a mpox resultou em pelo menos 450 mortes na República Democrática do Congo, devido à variante clado Ib. Especialistas ainda estão estudando essa nova variante, que pode estar se espalhando mais facilmente e causando doenças mais graves.

Uma variante diferente, clado II, foi responsável pelo surto de 2022 que afetou inicialmente a Europa e continua a circular em várias partes do mundo. No entanto, segundo Kluge, os especialistas sabem como controlar a mpox por meio de ações de saúde pública e acesso equitativo às vacinas.

Emergência controlada

Kluge mencionou o sucesso no controle da mpox em 2022 através do engajamento com comunidades afetadas, especialmente homens que fazem sexo com homens. Ele ressaltou a necessidade de um esforço global coordenado para combater a doença.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, acrescentou que a organização não recomenda o uso de máscaras nem vacinação em massa. "Recomendamos vacinas apenas em situações de surtos para os grupos mais vulneráveis", disse ele.

Em 14 de agosto, o Comitê de Emergência sobre mpox da OMS declarou a doença como uma emergência de saúde pública de interesse global devido à rápida disseminação em alguns países africanos. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou via redes sociais que equipes estão trabalhando intensamente nos países afetados e em risco.

No Brasil, o Ministério da Saúde convocou uma reunião para atualizar as recomendações e o plano de contingência para a mpox. A pasta destacou que monitora atentamente a situação mundial e considera o risco atual baixo para o país.

Sintomas e prevenção

Os sintomas iniciais da mpox incluem febre, dores de cabeça, inchaços e dores musculares. Após a febre diminuir, podem surgir erupções cutâneas que se espalham pelo corpo. Em casos graves, lesões podem acometer boca, olhos e órgãos genitais. A infecção geralmente desaparece sozinha entre 14 e 21 dias.

A mpox se espalha por contato próximo com pessoas infectadas ou objetos contaminados. A prevenção se dá principalmente através da vacinação direcionada aos grupos de risco.

Atualmente, existem três imunizantes disponíveis para pessoas expostas ao vírus. Estudos adicionais são necessários para avaliar sua eficácia contra novas variantes do vírus.

A OMS solicitou testes mais amplos das vacinas às farmacêuticas responsáveis para determinar sua utilidade em emergências globais.

Embora a situação seja monitorada rigorosamente pelas autoridades globais e locais, há confiança nas medidas estabelecidas para controlar a mpox. Manter-se informado sobre os desenvolvimentos e seguir as orientações das autoridades sanitárias são passos essenciais para garantir uma resposta eficaz à doença.

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