Saiba tudo sobre perda auditiva: causas, sinais, diagnóstico e como proteger sua audição em todas as fases da vida!
Olá, leitores! Esta semana, escolhi falar sobre um tema essencial: a perda auditiva. A inspiração veio do Dia Nacional de Prevenção à Surdez, comemorado em 10 de novembro. É um assunto que merece nossa atenção, já que as causas de perda auditiva são variadas e, com o aumento da expectativa de vida, mais pessoas estão enfrentando esse desafio.
Vamos começar do básico?
Quais são as causas mais frequentes de perda auditiva?
As causas de perda auditiva são diversas, mas entre as mais comuns estão:
- Exposição a ruídos altos: Sons intensos, como música alta, máquinas industriais ou explosões, podem danificar as células do ouvido interno.
- Envelhecimento: O processo natural de envelhecimento pode levar à perda auditiva gradual, conhecida como presbiacusia.
- Infecções: Infecções no ouvido médio (como otites) podem causar perda auditiva temporária ou permanente, se não tratadas corretamente.
- Genética: Algumas pessoas têm predisposição genética para perda auditiva, que pode aparecer em qualquer fase da vida.
- Medicamentos ototóxicos: Certos remédios, como alguns antibióticos e quimioterápicos, podem danificar o ouvido interno.
- Doenças e condições médicas: Problemas como diabetes, hipertensão, doença de Ménière e até tumores no nervo auditivo também são fatores de risco.
- Traumas: Lesões na cabeça ou no ouvido podem causar danos auditivos.
Quais são os sinais de perda auditiva?
Os principais sinais incluem:
- Dificuldade de ouvir: É o mais óbvio! Muitas vezes, vem acompanhado de frases como "O que você disse?" ou "Pode repetir?".
- Dificuldade de compreensão: A pessoa escuta, mas entende outra coisa. Isso é ainda mais evidente em ambientes ruidosos.
Outros sinais incluem:
- Aumentar o volume da TV ou do rádio constantemente.
- Perceber zumbidos.
- Dificuldade em ouvir sons mais agudos ou entender conversas.
Nas crianças, é importante ficar atento a atrasos no desenvolvimento da linguagem, dificuldade em identificar de onde vem o som ou problemas de aprendizado.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico começa com uma boa conversa com seu otorrinolaringologista e um exame físico detalhado. Um exemplo simples: o excesso de cera pode causar perda auditiva e é uma das primeiras causas a serem descartadas.
Exames como audiometria, emissões otoacústicas, potenciais evocados e até exames de imagem (como tomografia e ressonância) podem ser necessários, dependendo do caso.
É possível prevenir a perda auditiva?
Sim! Algumas dicas simples podem ajudar a cuidar melhor da audição:
- Use protetores auriculares em ambientes ruidosos.
- Mantenha o volume de fones de ouvido e aparelhos de som abaixo de 60% da capacidade máxima.
- Dê pausas aos seus ouvidos, especialmente se estiver usando fones por longos períodos.
- Controle condições como diabetes e hipertensão.
- Evite o uso de cotonetes no ouvido interno – prefira métodos seguros recomendados por um profissional.
- Vacine-se contra doenças como sarampo e caxumba, que podem afetar a audição.
- Realize exames auditivos regulares, principalmente se estiver exposto a ruídos ou tiver histórico familiar de perda auditiva.
- Não use medicamentos ototóxicos sem orientação médica.
Por que cuidar da audição é tão importante?
Manter a saúde auditiva vai muito além de ouvir bem. Para crianças, é essencial no desenvolvimento da linguagem e da comunicação. Já para os mais velhos, está diretamente relacionado à qualidade de vida, à interação social e até à prevenção de demências.
Não ignore os sinais e cuide bem da sua audição! Procure sempre um otorrinolaringologista para orientações personalizadas. Até a próxima!