No 'Conversa com Bial', a cantora compartilhou como sua reabilitação tem sido complexa após a amputação do reto; veja as consequências da cirurgia
A cantora Preta Gil, em sua luta contra o câncer, compartilhou recentemente uma faceta delicada de sua jornada: a amputação do reto e as consequências desse procedimento para sua vida. Em uma entrevista ao programa 'Conversa com Bial', ela compartilhou como a reabilitação tem sido complexa e mencionou que está lidando com incontinência fecal, o que a obriga a usar fraldas.
Preta explicou que, apesar de parecer estar bem, seu processo de recuperação é longo e envolve muita fisioterapia pélvica para tentar recuperar o controle sobre seu corpo. O relato da cantora trouxe à tona um tema importante e pouco discutido: como é a vida após a amputação do reto? É o que AnaMaria aborda a seguir. Confira.
A amputação do reto, também conhecida como colectomia, é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção total ou parcial do reto. Essa cirurgia é frequentemente indicada em casos de câncer colorretal, como o de Preta Gil, mas também pode ser necessária para tratar outras condições, como doenças inflamatórias intestinais ou traumas.
A remoção do reto é indicada quando o tumor é grande, invade outras estruturas ou quando há obstrução intestinal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada de forma radical, removendo não apenas o reto, mas também parte do cólon e dos órgãos vizinhos.
A vida após a amputação do reto pode ser significativamente alterada. As consequências da cirurgia variam de acordo com a extensão da remoção e das técnicas utilizadas. Algumas das possíveis complicações incluem:
A reabilitação após a amputação do reto é fundamental para a recuperação da qualidade de vida. Ela inclui fisioterapia pélvica, terapia nutricional e acompanhamento psicológico. A fisioterapia, por exemplo, pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle intestinal.
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Nem sempre. A necessidade de usar fraldas após a amputação do reto varia de caso para caso. A maioria dos pacientes consegue recuperar, pelo menos em parte, o controle intestinal após a reabilitação. No entanto, em alguns casos, a incontinência fecal pode ser permanente.
É importante ressaltar que a reabilitação é um processo longo e individualizado. O tempo de recuperação e os resultados variam de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a extensão da cirurgia, a idade do paciente e a sua saúde geral.
A amputação do reto é uma cirurgia complexa que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. No entanto, com o tratamento adequado e o apoio de uma equipe multidisciplinar, é possível superar os desafios e recuperar a autonomia. A história de Preta Gil nos mostra que a vida continua, mesmo diante das adversidades.
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