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Por que Paula Fernandes desacelerou sua carreira? Cantora revela o motivo pela primeira vez

Nos últimos tempos, Paula Fernandes reduziu a quantidade de shows e resolveu revelar o motivo dessa escolha; entenda o que aconteceu

Redação Publicado em 30/08/2024, às 17h00

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Paula Fernandes decidiu desacelerar sua carreira - Reprodução/Instagram
Paula Fernandes decidiu desacelerar sua carreira - Reprodução/Instagram

A cantora Paula Fernandes abriu o coração ao compartilhar um depoimento nas redes sociais, explicando sua decisão de desacelerar na carreira musical. Nos últimos tempos, a artista reduziu a quantidade de shows e resolveu revelar o motivo dessa escolha. Ela destacou que seu foco atual é a qualidade de vida e que tem usado o privilégio de guiar sua própria carreira para decidir o que é melhor para si. A cantora, que sempre foi um ícone da música sertaneja, abriu o coração e revelou um lado mais pessoal, revelando os desafios e as conquistas de sua trajetória.

A rotina frenética da fama, marcada por shows, gravações e viagens constantes, cobrou seu preço. A artista confessou ter vivido um período de exaustão física e emocional, semelhante ao que muitos profissionais enfrentam: a síndrome de burnout. "Eu era considerada 'sucesso' e estava no auge, mas vejam, eu não tinha tempo pra mim, não tinha tempo para descansar, dormir direito e refletir", revelou Paula Fernandes.

A busca incessante pelo sucesso e a pressão de atender às expectativas do público a levaram a colocar sua saúde mental em segundo plano. A cantora reconhece que, em alguns momentos, priorizou a carreira em detrimento do bem-estar pessoal. "Muitas vezes eu sobrevivi e é em nome disso que aproveito para me desculpar com todos aqueles a quem possa ter passado a percepção de não corresponder ao carinho recebido", disse.

Por que Paula Fernandes desacelerou?

Paula Fernandes compartilhou com seus fãs os motivos que a levaram a desacelerar sua intensa carreira musical, revelando que se escolheu: "Neste momento, minha prioridade é qualidade de vida. Tarefa difícil com a rotina de artista em plena atividade. Porém, eu finalmente estou conquistando o equilíbrio que tanto sonhei. Muita gente me pergunta por que eu desacelerei ainda tão jovem e sei que muitos não sabem a realidade. A verdade é que depois de tantos anos de trabalho intenso e luta, eu pude me dar o luxo de escolher e administrar vida pessoal/profissional para torná-las aliadas. Desacelerar foi uma escolha", revelou.

Ela acrescentou: "Hoje faço, em média, 10 shows por mês e consigo estar mais ao lado da família e amigos; fazer coisas simples do meu dia a dia. Já é corrido, mas bem menos do que na época em que eu fazia 20/25 shows por mês". 

A importância de desacelerar

A decisão de desacelerar foi um marco importante na vida de Paula Fernandes. A cantora percebeu a necessidade de se reconectar consigo mesma e com seus valores. Ao reduzir o ritmo de trabalho, ela pôde dedicar mais tempo à família, aos amigos e a atividades que a fazem feliz.

"Desde muito cedo tenho consciência sobre a passagem pelo tempo. Hoje, mais madura e com tanto o que aprender, dou mais valor a cada segundo que respiro. Todas as manhãs eu me sento na cama e penso: eu tô viva e terei um dia a menos para viver; tenho que aproveitar", refletiu a cantora.

Após um período de introspecção e autocuidado, Paula Fernandes se mostra renovada e pronta para um novo ciclo. A cantora está mais conectada com seus objetivos de vida e com o que realmente importa para ela. "Que este novo ciclo seja feito de saúde e bons momentos para colecionar. Agradeço as mensagens de carinho nos meus dois aniversários: 27/08 (dia em que renasci após o acidente de carro há 2 anos) e 28/08. Com amor, Paula Souza", finalizou.

A história de Paula Fernandes é um exemplo para todos aqueles que buscam um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. A cantora nos mostra que é possível alcançar o sucesso e, ao mesmo tempo, cuidar da saúde mental e emocional.

Síndrome de burnout: uma realidade crescente no Brasil

Paula Fernandes
O caso de Paula Fernandes revela o quanto o burnout é comum no Brasil - Foto: Freepik/creativeart

O caso de Paula Fernandes chama a atenção para a síndrome de burnout, caracterizada pelo esgotamento físico, emocional e mental causado pelo estresse crônico no trabalho, foi classificada como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início de 2022. Segundo um estudo da International Stress Management Association (Isma), o Brasil ocupa o segundo lugar em número de casos diagnosticados, superado apenas pelo Japão.

De acordo com dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome. Embora o burnout tenha impacto significativo no bem-estar dos profissionais, as questões legais relacionadas à síndrome nas empresas ainda carecem de soluções adequadas.

Especialistas apontam dificuldades no reconhecimento da condição e falta de fiscalização efetiva dos envolvidos. Argumenta-se que a doença é resultado do ambiente laboral e não do indivíduo, complicando o reconhecimento direto da síndrome cujos sintomas são desenvolvidos pelos diagnosticados.

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