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Saúde no inverno: principais cuidados para a estação

Confira algumas dicas para reduzir as chances de complicações e de doenças associadas ao período

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As estações do ano – primavera, verão, outono e inverno – são fenômenos naturais e cíclicos. Cada estação possui suas peculiaridades ambientais e climáticas que impactam diretamente nosso planeta e rotina. Cada uma tem influência sob diversos aspectos, que afetam desde a biodiversidade até nossa saúde.

No inverno, atual estação, caracterizada pelas temperaturas mais baixas do ano, a exposição prolongada ao frio pode levar à hipotermia, condição em que a temperatura corporal cai abaixo do nível necessário para o funcionamento normal do corpo (35°C). A hipotermia causa sintomas como tremores, confusão mental e, em casos severos, pode levar ao coma e até a morte.

Instintivamente, procuramos nos alocar em ambientes mais aquecidos e fechados. Contudo, sabe-se que ambientes com baixa ventilação e umidade podem causar problemas respiratórios, por facilitar a propagação dos vírus respiratórios, aumentando os casos de gripe e resfriados.

Pessoas portadoras de doenças respiratórias crônicas como bronquite, asma e rinite tendem a apresentar exacerbação dessas condições. O ar seco e frio irrita as vias respiratórias, reduzindo a eficiência dos mecanismos de defesa do trato respiratório, também contribuindo para o aumento da suscetibilidade de infecções.

Além disso, as baixas temperaturas podem ocasionar diversos desdobramentos em outros órgãos e sistemas do nosso corpo. Isso ocorre porque nosso organismo, na tentativa de manter-se aquecido, possui alguns mecanismos de respostas fisiológicas. Um deles manifesta-se na contração e estreitamento de vasos sanguíneos, reduzindo a perda de calor através da pele.

Esse fenômeno denominado vasoconstrição pode aumentar a pressão arterial e diminuir o fluxo de sangue para órgãos nobres como o coração e o cérebro. Estudos publicados em periódicos médicos já demonstraram que no inverno ocorre uma maior incidência de doenças cardiovasculares como infartos e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), condições graves e de alta mortalidade, que necessitam de atendimento rápido e adequado.

Outro grupo de pessoas que deve se atentar aos efeitos do frio são os pacientes portadores de artrites e artroses. A piora dos sintomas está relacionada à rigidez muscular e articular causadas pelas contrações involuntárias a despeito das baixas temperaturas, podendo agravar as dores durante o inverno.

Não podemos esquecer que a nossa pele, principalmente as áreas mais expostas, sofre consequências importantes como ressecamento e erupções. Para minimizá-las, é fundamental ingerir líquidos regularmente, além de manter nossa pele hidratada e protegida dos ventos frios e gelados.

Algumas medidas podem contribuir para a redução de complicações e doenças associadas ao inverno:

- Vacinação em dia: essencial para prevenir as formas graves de doenças virais e bacterianas;

- Higienize as mãos. Lave as mãos regularmente com água e sabão ou use álcool em gel para reduzir infecções e transmissão de doenças;

- Use máscaras, especialmente em ambientes fechados ou em locais com grandes aglomerações.

- Mantenha-se aquecido: use agasalhos e vestes adequadas que evitem o frio e ventos gelados;

- Mantenha o ambiente arejado: abra as janelas, deixe o ambiente ventilado;

- Beba bastante água para manter a pele saudável e hidratada;

- Evite banhos muito quentes, prefira banhos mornos sempre que possível;

- Exercite-se, a atividade física é fundamental para a manutenção da saúde física e mental, independentemente da estação.

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