Num ambiente onde as questões são tratadas aos berros, não se constrói uma convivência saudável
Diz a lenda que, num passeio pelo bosque, o pai perguntou ao filho: “Além do cantar dos pássaros, você ouve mais alguma coisa?”. O menino, então, respondeu: “Ouço um barulho de carroça.” E o pai completou: “De carroça vazia”. Logo, o filho questionou: “Como sabe que a carroça está vazia se ainda não a vimos?”. “Ora, por causa do barulho que ela faz. Quanto mais vazia, maior é o barulho”, falou o pai.
Até hoje, quando vê uma pessoa gritando, sendo grosseira, o filho lembra: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...”. São tantas “carroças vazias” que encontramos por aí, né? E pensar que não nos acrescentam nada, além de perplexidade. Como diz a canção: “... fala demais por não ter nada a dizer”.
É isso: quanto mais alto o grito, menos se tem a dizer. Não à toa, em um ambiente onde as questões são tratadas aos berros, dificilmente se constrói uma convivência saudável. Portanto, fale, não grite. E, assim, suas palavras ficarão no coração das pessoas. Boa semana e fique com Deus.
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