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Atenção: 10 dicas práticas para não cair em golpes na Black Friday

Alexandre Pinto, especialista em TI ensina como não transformar um dia de boas compras em pesadelo e faz alertas

por Renata Rode
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Publicado em 28/11/2024, às 13h01

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"Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado pois no Brasil, a Black Friday não costuma ser igual a dos EUA", comenta Alexandre Pinto, especialista em Cyber Segurança - Foto: Pixabay
"Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado pois no Brasil, a Black Friday não costuma ser igual a dos EUA", comenta Alexandre Pinto, especialista em Cyber Segurança - Foto: Pixabay

É tempo de Black Friday e a expectativa dos consumidores e do comércio é grande, afinal, as ofertas são tentadoras e com a chegada do fim do ano as pessoas tendem a gastar mais, obviamente. Mas é preciso cautela. Com a evolução da tecnologia os golpes estão mais elaborados e até famosos caem em ciladas muito bem montadas por verdadeiras quadrilhas no momento da compra. Por isso, a revista Ana Maria entrevistou com exclusividade um expert no assunto. Alexandre Pinto é especialista em TI e Cyber Segurança e comenta que é preciso sempre estar atento. “Sem dúvida alguma o melhor caminho é a prevenção, ainda mais em tempos de IA e tantas chamadas convidativas. As pessoas não tem noção que nas redes é possível criar armadilhas e acabam caindo em fraudes facilmente”, fala o também CEO da Diferenciall Tecnologia.

Quer prevenir antes de remediar? Então atenção para as dicas!

1- Tome cuidado com aqueles anúncios recebidos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Golpistas utilizam esses aplicativos oferecendo produtos com grandes descontos que não serão entregues depois do pagamento. “Geralmente ao ver esses anúncios, nosso primeiro impulso é logo clicar para não perder a promoção e repassar link para os amigos. Mas não faça isso, não clique em links desconhecidos nem repasse a informação”, pontua.

2- Nunca clique em links recebidos em aplicativos de mensagens e nem em links patrocinados na internet. “Muitas vezes, golpistas fazem páginas “dupes”, como cópias fiéis de sites de grandes lojas. Ao clicar, o consumidor estará em uma loja falsa, muito parecida com as lojas originais, onde haverá muitas promoções. Atraídos por elas, o consumidor escolhe os produtos, paga por eles e nunca os receberá. E esse golpe atinge todas as maiores redes varejistas do país”.

3- Se quiser entrar no site de alguma empresa, digite o endereço eletrônico dela no navegador de seu computador ou no seu celular. Navegue no site oficial. Não entre pelo link fornecido por terceiros, e nem mesmo no link recebido por pessoas de confiança, como família e amigos pois, eles também podem estar sendo vítimas desses golpes e nem estarem cientes.

4- A melhor forma de saber se um produto está mesmo em promoção é entrar nos canais oficiais das lojas. É no site oficial que você poderá verificar a veracidade do valor do produto.

5- Faça uma pesquisa prévia de preços. Existem ferramentas de comparação online podem ser de grande ajuda na hora de pesquisar aquele produto.

6- “Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado pois no Brasil, a Black Friday não costuma ser igual a dos EUA na qual os descontos são realmente bem generosos chegando muitas vezes a 90%.  Por aqui, produtos com preços extremamente baixos podem esconder armadilhas, como golpes em sites fraudulentos”, ensina.

7- Uma outra questão é ficar atento nesse período de Black Friday para as questões de troca e devolução, da qualidade do produto e do valor do frete. Pois tem muita empresa que coloca o preço do produto mais baixo, mas aumenta muito o frete para compensar.

8-Verifique a reputação do vendedor: antes de comprar, o consumidor deve consultar a reputação da loja em sites de reclamações e verificar se o CNPJ do fornecedor está ativo.

9- Fique atento à forma de pagamento. “Cuidado onde você coloca seus dados pessoais e financeiros. São informações importantes que podem te prejudicar muito, então é bom estar ciente de estar negociando com uma loja oficial mesmo. Sempre prefira pagamentos via cartão de crédito. Existem muitos golpes via pix. Uma vez feito o pagamento via pix, dificilmente, o consumidor terá o valor de volta”.

10- Se quiser registrar uma reclamação ou encontrar qualquer dificuldade, procure o Procon de sua cidade ou formalize sua queixa no site www.consumidor.gov.br, caso o fornecedor esteja cadastrado nessa plataforma.