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O Espiritismo e o Natal

Natal não é o Aniversário do Papai Noel

por Edson Sardano

Publicado em 25/11/2024, às 21h19

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Espiritismo com Edson Sardano - EDSON SARDANO
Espiritismo com Edson Sardano - EDSON SARDANO

                                                                       O Espiritismo e o Natal

                                                          Natal não é o Aniversário do Papai Noel

É comum que nessa época as pessoas comecem a se interessar pelos festejos de final de ano, em especial o Natal, todavia, o que acaba sobressaindo é a preocupação com comida, bebida e presentes.

Não que essas coisas sejam ruins ou que não devam acontecer. Apenas acredito que com o passar dos anos, a verdadeira origem do Natal pode acabar se perdendo, especialmente entre as crianças, que são orientadas e estimuladas a esperar a chegada do Papai Noel, uma figura exótica, vestida em uma roupa de veludo no auge do verão, puxado por renas do polo norte e por aí vai.

O que há de errado nisso, além da questão geográfica?

- Nada muito significativo, não fosse o fato de o verdadeiro aniversariante, a razão pela qual se comemora o Natal, passar meio que despercebido: o Cristo!

Isso mesmo! Jesus, que embora não tenha nascido mesmo no dia 25 de dezembro, segundo consta, é a razão pela qual se comemora o Natal.

É pelo Seu exemplo que nessa data indultos são decretados, exemplificando o perdão; tréguas, mesmo que momentâneas, são realizadas em guerras, simbolizando a tolerância; presentes e alimentos são distribuídos ao pobres cumprindo, ou ao menos ensaiando o “amai-vos uns aos outros”; enfim, toda a sociedade acaba sendo tocada de um jeito ou de outro pelos exemplos de Jesus, e não do Papai Noel.

Não quero quebrar o encanto da data nem decepcionar ninguém. Quero apenas aproveitar o momento para acentuar que o Natal é a celebração da vida, do amor, da paz, do perdão e da caridade, marcas do curto, mas profundo apostolado do maior líder que a humanidade já conheceu e, se depender de nós, cristãos em geral e espíritas em particular, jamais será esquecido.

 Quem sabe até um dia saberemos realmente segui-lo e praticar seus ensinamentos.

Nós, espíritas, na noite de Natal, na medida do possível, reunimos a família, trocamos presentes, comemos, bebemos (sugerindo apenas não alcoólicos) mas, acima de tudo, voltamos nossos pensamentos e orações ao verdadeiro aniversariante, que pede como único presente, que sejamos todos irmãos.

É uma longa caminhada, mas estamos no momento certo para dar o primeiro passo.

Edson de Jesus Sardano