Eliane Giardini, que interpreta a vilã Agatha na novela ‘Terra e Paixão‘, de Walcyr Carrasco, está de volta aos estúdios e revelou durante o programa ‘É de Casa‘, da TV Globo, que precisou gravar nove finais diferentes para manter o suspense e evitar vazamentos antes da exibição dos capítulos finais, que ocorrerão até sexta-feira (19).
“Nós gravamos nove finais prováveis. Então, eu não sei exatamente o que vai ser o capítulo final. Eu acho que não seria legal. Deixa as pessoas…“, começou Eliane, mantendo o mistério sobre o desfecho da trama.
“As pessoas estão, assim, palpitando muito… Tem uns personagens mais óbvios, outros nem tanto, mas eu não posso falar“, acrescentou a atriz, instigando a curiosidade do público em relação aos desdobramentos finais da novela.
ELIANE GIARDINI DEFENDE NOVELAS BRASILEIRAS E ELOGIA AUTORES NACIONAIS
Além de compartilhar os bastidores de ‘Terra e Paixão‘, Eliane Giardini aproveitou a visibilidade para destacar a qualidade das novelas brasileiras e criticar aqueles que menosprezam o audiovisual nacional em comparação com séries estrangeiras.
“Eu gosto muito de série, acho que todos os atores gostam. Só que eu adoro fazer novela também! Mas a novela é grande, são muitos capítulos. Na série, você conta a história sem barriga [enrolação], sem esgarçar a trama“, defendeu a atriz.
Ao falar sobre os autores brasileiros, Giardini elogiou a genialidade deles em entreter o público diariamente com tramas extensas. “As pessoas falam às vezes das séries estrangeiras, que são maravilhosas, mas os nossos autores são gênios! Porque eles conseguem entreter uma plateia diariamente por 200 capítulos, não são 16 por ano. São geniais“, ressaltou.
A atriz também compartilhou a experiência de interpretar Agatha, sua primeira vilã na carreira, enfatizando a diversão em explorar o lado politicamente incorreto do personagem. “Eu nunca tinha feito vilã na minha vida, foi a primeira vez. Já tinha feito pessoas sem caráter, mas vilã, vilã mesmo, que mata, que assassina [nunca]… É ótimo, é divertido. É politicamente incorreto e é uma delícia fazer, porque a gente é ético na vida“, explicou Eliane Giardini.