Assim como Samara Felippo, outros famosos também foram vítimas de racismo
Publicado em 28/04/2024, às 16h20
Samara Felippo denunciou um caso de racismo contra a filha, Alicia, de 14 anos. A atriz, que afirma que não se trata de um episódio isolado, é mãe de duas meninas negras, frutos do antigo relacionamento com o ex-jogador de basquete Leandrinho. Além da primogênita, o casal tem Lara, de 10 anos.
De acordo com a mãe, o crime contra a filha aconteceu na escola da menina, que está no 9º ano. Duas colegas de turma teriam escrito ofensas racistas no caderno da menina, que também teve algumas páginas arrancadas. As alunas envolvidas no caso têm 15 anos.
Ao g1, Samara pediu a expulsão das duas meninas acusadas: "Pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fora segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando escola".
"Não é um caso isolado, que isso fique claro", continuou a atriz, que fez um boletim de ocorrência por injúria racial. As duas acusadas estão suspensas da escola por tempo indeterminado.
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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso têm três filhos, sendo dois negros. Em 2022, Titi e Bless foram alvos de racismo durante uma viagem da família, em Portugal. De acordo com a apresentadora, uma mulher disse para "tirar aqueles pretos imundos dali".
"A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais “pretos imundos", informou uma nota do casal. Ewbank reagiu cuspindo e batendo no rosto da acusada, conforme a própria relatou. A mulher foi detida pela polícia.
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Astrid Fontenelle também denunciou nas redes sociais o caso de racismo contra seu filho. Gabriel, que tinha 13 anos na época, foi confundido com um funcionário durante as férias, no interior da Bahia. Uma mulher teria se aproximado dele e o pedido para buscar um colchonete.
"Sim, na cabeça dessa, certamente basta ser preto para ser o serviçal. E aí está o racismo estrutural, que gente como a tal senhora, não quer entender [...] Ele ficou desnorteado. Triste. Eu fiquei puta. Triste.", disse a atriz.
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Em 2015, Maju Coutinho foi alvo de ofensas racistas . No ano seguinte, quatro homens foram denunciados pelo Ministério Público. O quarteto chegou à justiça pelos crimes de racismo, injúria, falsidade ideológica, corrupção de menores e associação criminosa na internet.
Ludmilla foi chamada de "crioula nojenta" em uma postagem nas redes sociais, em 2016. O autor das mensagens preconceiuosas, o professor de capoeira Hélder dos Santos Santana, o PQD, confessou o crime.
“O denunciado ofendeu a dignidade da vítima, demonstrando desapreço e desrespeito, sendo certo que não foi esta a primeira vez que assim agiu”, disse o promotor do caso.