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Famosos / Entrevista

Marianna Alexandre fala de carreira na TV, cinema e musicais: ''Sou uma triatleta da arte''

Conhecida de musicais e dublagens, Marianna Alexandre brilhou em Gênesis e agora interpreta Celly Campello em 'Um Broto Legal', filme que marca seu protagonismo no cinema

Karla Precioso Publicado em 06/02/2022, às 08h00

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Marianna Alexandre se destacou em Gênesis, da RecordTV, no papel de Amarílis - Instagram/ @marianna_alexandre
Marianna Alexandre se destacou em Gênesis, da RecordTV, no papel de Amarílis - Instagram/ @marianna_alexandre

Colecionando trabalhos nas mais diversas áreas, Marianna Alexandre se destacou em Gênesis, da RecordTV, no papel de Amarílis. Ela, que já esteve em musicais como Se Meu Apartamento Falasse e A Noviça Rebelde, também tem laços estreitos com o cinema, onde, através da dublagem, dá voz a diferentes personagens de filmes, séries e desenhos, como Invocação do Mal 2, Annabelle 2, Homem Aranha de Volta ao Lar, A Guarda do Leão, entre outros.

Se auto intitulando como “triatleta da arte’, ela ainda se dedica ao lado cantora e explora composições próprias, como Cor de Mel. Agora, vive nada menos do que Celly Campello no filme Um Broto legal e, para fechar com chave de ouro, a artista também se tornou fenômeno no TikTok.

Como você descobriu a paixão pela arte?
Comecei aos 6 anos, fazendo musicalização infantil, coral e piano. Mas só aos 12 tive o primeiro contato com a atuação em si. Eu estava na Escola de Música de Brasília, quando uma produtora me convidou para fazer um teste para um longa-metragem. Além de atuar, tive que cantar também, e fui passando as etapas, até que emendei em uma oficina de elenco e gravei o filme O Outro Lado do Paraíso. Digo que foi aí que o “bichinho da arte” me mordeu.

Você acaba de fazer sua estreia na TV. Como foi?
Eu sempre quis estar no teatro e, por muito tempo, foi a única coisa que eu pensava, então posso dizer que a TV foi uma consequência disso, porém uma oportunidade incrível.

Qual o maior desafio de fazer uma novela bíblica?
Acho que é o tempo, pois estamos contando uma história milenar, porém com algumas conexões atuais, atemporais. É um grande desafio contar uma história que as pessoas conhecem há tanto tempo e fazer com que elas acreditem naqueles personagens. Mas o sucesso da novela indica que deu certo

Como é dar vida à Celly Campello em sua cinebiografia?
Nunca imaginaria que, aos 18 anos, iria ser protagonista no cinema brasileiro. Foi maravilhoso, uma experiência realmente incrível!

Qual a importância desse trabalho?
A Celly foi um presente e dar vida a ela é uma grande responsabilidade, afinal suas músicas embalam momentos de pessoas de todas as idades há décadas. Mesmo ela não estando mais aqui, gosto de pensar que esteve olhando por nós durante todo o processo, com uma energia linda, e espero que ela
esteja muito orgulhosa do filme.

Quais seus papéis mais marcantes em dublagens?
Um dos meus trabalhos mais especiais foi o filme Invocação do Mal. Lembro que ele estava fazendo muito sucesso na época, minha sala de aula estava superanimada para o lançamento, e aí a Delart me chamou para o primeiro teste para cinema, que era justamente esse filme. Outra dublagem muito bacana foi o desenho A Guarda do Leão, da Disney, em que dublo a Rani. Até hoje ela me rende muito carinho do público.

Como começa sua história com os musicais e qual a personagem mais especial?
O teatro musical sempre esteve presente na minha vida, mas acho que nunca tinha olhado ele com outros olhos, pensando que poderia um dia trabalhar com isso. Sempre assisti aos filmes e musicais, porém nunca tinha pensado que poderia um dia “fazer” aquilo. Devo esse despertar em mim à minha mudança para o Rio de Janeiro, que foi quando entendi que fazia tudo o que uma “atriz de musicais” precisa fazer: cantar, dançar e atuar. Tive essa virada de chave como uma “triatleta da arte” em 2016. E a personagem mais especial foi a Liesl, de A Noviça Rebelde, pois era um sonho antigo.

A que você atribui o sucesso na plataforma TikTok?
Eu comecei a entender sobre TikTok na pandemia, porque foi o ‘boom” do momento. Iniciei com as famosas dancinhas, mas não me encaixava nesse universo. Então, no final de 2020, me deparei com um vídeo de POV (point of view – ponto de vista)  histórias curtas que as pessoas fazem com foco em atuação. Vi que a edição era simples e poderia fazer com meu celular. O primeiro vídeo alcançou mais de 15 mil pessoas. Gostei da experiência e os números foram crescendo rapidamente. Hoje gero um conteúdo que chega a milhões de pessoas, me conecto a mais de 2 milhões de seguidores, e esse resultado me serviu como vitrine, abrindo portas, além de me aproximar de outros públicos. Me encontrei ali fazendo uma arte mais espontânea e instantânea.