Não é necessário ter experiência ou muito dinheiro para começar a lucrar; a seguir, veja aplicar em um investimento do zero
Publicado em 01/10/2024, às 09h00
Fazer o dinheiro trabalhar por você. Esse é um dos lemas de quem investe dinheiro. Ou seja, investimento é aplicar dinheiro com a expectativa de que ele multiplique em um determinado prazo. Quem é iniciante tem muitas dúvidas, sendo a principal delas como começar a investir?
Há quem pergunte quais os benefícios de começar a investir. De acordo com Leandro Martins, especialista em renda variável da Me Poupe!, investimentos servem para construir patrimônio, proteger-se contra a inflação e alcançar objetivos financeiros, como a aposentadoria. "Investir permite que o dinheiro trabalhe a seu favor, gerando rendimentos passivos e possibilitando uma maior liberdade financeira no futuro", diz à AnaMaria.
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Desta forma, o primeiro passo é se organizar. Ou seja, mapear a situação financeira atual, pagar dívidas, criar uma reserva de emergência, definir metas e, então, quanto dinheiro vai dedicar para o investir. Segundo Leandro, não existe uma quantidade mínima universal para começar.
"Entretanto, muitos produtos financeiros exigem valores baixos, como cerca de R$10 em ações, R$30 no Tesouro Direto ou pequenas quantias em fundos de investimento. O importante é começar com o que se pode e aumentar conforme o conhecimento e a experiência se acumular", destaca o especialista.
Depois, chega o momento de escolher o banco ou corretora de confiança. A dica é encontrar instituições reguladas pelo Banco Central e pela CVM. "Verificar a reputação da empresa, seu histórico, avaliações de clientes e a segurança das plataformas digitais também ajuda a garantir que seu dinheiro estará em boas mãos", explica Leandro.
A terceira etapa é identificar o próprio perfil investidor, isto é, se é conservador, moderado ou arrojado, avaliando fatores como tolerância ao risco, conhecimento, experiência, objetivos financeiros e prazo para alcançá-los.
"Testes de perfil (o chamado Suitability) em bancos e corretoras de valores ajudam a determinar o perfil e encontrar as melhores opções", afirma o especialista.
O melhor tipo de investimento para iniciantes são os de baixo risco - que têm menor probabilidade de perda de dinheiro - e maior liquidez, como Tesouro Direto, CDBs ou fundos de renda fixa. "Esses produtos são mais seguros e permitem que o investidor comece a entender o funcionamento do mercado financeiro sem grandes riscos, adquirindo conhecimento e experiência ao longo do tempo", explica.
O investimento do zero vai exigir estudos. Por isso, vale acompanhar canais de finanças pessoais na internet e inscrever-se em cursos, que serão essenciais para evitar erros.
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Começar a investir pode ser um grande - e assustador - desafio para muitas pessoas. No entanto, não é necessário ter medo, afinal, começa com passos pequenos. A seguir, veja as dicas práticas de Leandro:
"Criar uma reserva de emergência, entender seu perfil de risco e buscar conhecimento podem acelerar o aprendizado e garantir uma jornada mais segura", destaca o especialista.
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