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Bem-estar e Saúde / ABORTO ESPONTÂNEO

Sabrina Sato perde bebê na 11ª semana; entenda o que é perda gestacional

Apresentadora esperava o primeiro filho do relacionamento com o ator Nicolas Prattes; informação foi confirmada pela assessoria

Da redação Publicado em 06/11/2024, às 15h01

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Sabrina Sato perde bebê que esperava com Nicolas Prattes; entenda mais sobre a perda gestacional - Instagram
Sabrina Sato perde bebê que esperava com Nicolas Prattes; entenda mais sobre a perda gestacional - Instagram

Sabrina Sato perdeu o bebê que esperava com Nicolas Prattes na 11ª semana da gravidez. Aos 43 anos, a apresentadora estava na segunda gravidez e deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, na última terça-feira (5), após sofrer um aborto espontâneo. A seguir, entenda o que é a perda gestacional do primeiro trimestre.

A informação sobre Sabrina Sato foi confirmada pela instituição médica. "A paciente Sabrina Sato deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, no dia 05 de novembro, em virtude da não evolução da gestação, que ainda estava na 11ª semana. Ela teve alta hospitalar nesta quarta-feira (06/11)", informou o boletim.

Aborto espontâneo: por que ninguém fala sobre isso?

O que é perda gestacional?

A descoberta de uma possível gravidez reflete em uma gama complexa de emoções nas mulheres. Entre essas emoções, o receio de uma possível perda é particularmente comum. Dados estimam que cerca de 20% das gestações não avançam, culminando em uma perda gestacional.

Trata-se da interrupção da gravidez antes do nascimento do bebê. Essa situação ocorre predominantemente no primeiro trimestre, com cerca de 15% das gestações resultando em aborto espontâneo precoce.

A principal razão para essas perdas nos estágios iniciais é genética. Alterações cromossômicas no embrião são responsáveis por aproximadamente 70% das perdas durante o primeiro trimestre. Nessas situações, o organismo feminino reconhece a inviabilidade do embrião e interrompe naturalmente a gravidez.

Já a perda gestacional tardia, ou abortamento tardio, ocorre entre a 13ª e 22ª semana de gestação, ou quando o feto pesa menos de 500 gramas. Após esse período e peso, qualquer perda é classificada como óbito fetal. As causas variam e podem incluir alterações anatômicas do útero ou problemas no colo do útero, conhecidos como incompetência istmo-cervical.

Frente às limitações na prevenção dessas perdas causadas por alterações cromossômicas, é aconselhável que mulheres planejando uma gravidez busquem orientação pré-concepcional para tratar condições como hipertensão e diabetes. Aqueles que engravidam inesperadamente devem garantir um acompanhamento pré-natal adequado e adotar hábitos saudáveis.

O sentimento de culpa

Diante da perda gestacional, sentimentos intensos de culpa e fracasso são comuns entre as mulheres afetadas. Neste contexto, o suporte psicológico nesse momento delicado se faz ainda mais necessário, visto que tais experiências impactam profundamente a saúde mental e emocional das mulheres.

Além disso, a empatia por parte da sociedade e dos familiares durante esse processo se faz importante. Comentários bem-intencionados mas insensíveis podem agravar o sofrimento emocional das mulheres enlutadas.

As instituições de saúde precisam garantir ambientes adequados para atender essas pacientes com respeito e dignidade, evitando situações dolorosas.

Vale destacar que o estado emocional dessas mulheres deve ser uma prioridade contínua para todos os envolvidos em seu círculo social e profissional de saúde.

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