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O que é poliomielite? Saiba os sintomas, sequelas e como evitar

Com o fim das gotinhas, entenda tudo sobre a poliomielite: causas, sintomas, como prevenir e as sequelas a doença; proteja você e sua família!

Redação Publicado em 05/11/2024, às 17h00

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Também conhecida como paralisia infantil, saiba mais sobre a poliomielite - Unsplash/National Cancer Institute
Também conhecida como paralisia infantil, saiba mais sobre a poliomielite - Unsplash/National Cancer Institute

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecciosa causada por um vírus que afeta o sistema nervoso e pode provocar paralisia. Entenda o que é a poliomielite, como ela é transmitida e como proteger os pequenos.

No Brasil, graças aos programas de vacinação, a doença foi erradicada desde 1990. No entanto, em alguns países, como Afeganistão e Paquistão, a doença ainda é endêmica. A boa notícia é que, com o aumento da vacinação, não houve novos casos de poliomielite nas Américas há muitos anos.

O que é a poliomielite?

A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa que pode afetar tanto crianças quanto adultos, mas atinge com mais frequência os menores de cinco anos.

A transmissão ocorre principalmente através da ingestão de água ou alimentos contaminados ou ao tocar superfícies contaminadas e, em seguida, levar as mãos à boca.

Embora a maioria das pessoas infectadas não apresente sintomas, cerca de 1% dos casos evolui para uma forma paralítica, que pode causar sequelas permanentes.

Sintomas e sequelas da poliomielite

A poliomielite pode se apresentar de diversas formas, variando de uma infecção assintomática a sintomas mais graves.

Nos casos mais leves, a doença pode causar febre, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar, rigidez no pescoço, entre outros. No entanto, a forma mais grave da doença pode levar à paralisia dos músculos e, em alguns casos, até à morte. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Febre;
  • Mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo;
  • Vômitos e diarreia;
  • Rigidez no pescoço;
  • Espasmos musculares;
  • Meningite.

A poliomielite pode deixar sequelas duradouras, como paralisia nos membros inferiores, dificuldade para andar e até problemas na fala e deglutição. O tratamento geralmente envolve fisioterapia para ajudar a melhorar a força muscular, além de medicamentos para controlar a dor e as complicações articulares. Entre as sequelas mais comuns estão:

  • Paralisia de membros inferiores;
  • Problemas nas articulações;
  • Pé torto (pé equino);
  • Dificuldade para andar e escoliose;
  • Atrofia muscular;
  • Hipersensibilidade ao toque.

Apesar de não haver cura para a poliomielite, os tratamentos disponíveis ajudam a melhorar a qualidade de vida dos afetados.

Vacinação é a melhor forma de prevenção da poliomielite: entenda como funciona o esquema vacinal sem as gotinhas
Vacinação é a melhor forma de prevenção da poliomielite: entenda como funciona o esquema vacinal sem as gotinhas - Unsplash/CDC

Como evitar a poliomielite?

A melhor forma de prevenir a poliomielite é a vacinação. No Brasil, todas as crianças devem ser vacinadas de acordo com o calendário nacional de imunização, que inclui a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável.

Recentemente, houve uma atualização no esquema vacinal. A partir de agora, a vacina oral, as famosas gotinhas, será substituída por uma dose de reforço injetável com a vacina inativada (VIP) a partir dos 15 meses de idade. A nova sequência de vacinação é:

  • 2 meses: 1ª dose;
  • 4 meses: 2ª dose;
  • 6 meses: 3ª dose;
  • 15 meses: 1 dose de reforço com a VIP.

Essa mudança, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa tornar o esquema vacinal ainda mais seguro, com base em estudos científicos e recomendações internacionais.

A vacinação é a chave para garantir que o Brasil continue livre da poliomielite, evitando que novas gerações sofram com as sequelas dessa doença. Portanto, é importante seguir o calendário vacinal e manter a imunização em dia para proteger nossas crianças e a sociedade como um todo.

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