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Bem-estar e Saúde / RISCOS PARA SAÚDE!

Riscos da poluição do ar: saiba como evitar a arritmia, AVC e infecções

Entenda os riscos da poluição do ar e como ela afeta a saúde; aprenda também a se proteger de arritmias, AVC e outras doenças relacionadas à poluição

Redação Publicado em 17/09/2024, às 20h00

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Entenda os riscos da poluição do ar e saiba como evitar complicações para sua saúde! - Unsplash/Giulia Bertelli
Entenda os riscos da poluição do ar e saiba como evitar complicações para sua saúde! - Unsplash/Giulia Bertelli

Com a qualidade do ar em declínio e sem perspectivas de melhora imediata, é crucial ajustar hábitos para minimizar a exposição à poluição do ar. Especialistas recomendam tomar precauções extras, principalmente durante períodos de calor intenso e baixa umidade. Veja os riscos da poluição do ar e como se cuidar!

A poluição do ar é uma mistura complexa de compostos gasosos e particulados, originada de diversas fontes e sujeita às mudanças atmosféricas.

Os principais poluentes monitorados são o material particulado, o ozônio e o dióxido de nitrogênio. Evidências indicam que o material particulado é o principal responsável pelo aumento de doenças cardiovasculares, enquanto o ozônio e o dióxido de nitrogênio estão mais associados a problemas respiratórios.

Os principais poluentes monitorados e associados à poluição do ar são o material particulado, o ozônio e o dióxido de nitrogênio
Os principais poluentes monitorados e associados à poluição do ar são o material particulado, o ozônio e o dióxido de nitrogênio - Unsplash/Igor Karimov

Como se prevenir dos riscos da poluição do ar?

Para reduzir os riscos associados à poluição do ar, algumas adaptações simples na rotina podem fazer toda a diferença.

Além de usar proteção contra os raios UV, como bonés e chapéus, é essencial beber água e planejar suas atividades, opte por caminhadas curtas e evite horários de pico de calor e baixa umidade.

Proteger as crianças também é fundamental. Evite deixá-las sozinhas no carro, especialmente em dias quentes. Se o carro não tiver ar condicionado, mantenha os vidros abertos e estacione o mais próximo possível do destino. Os cuidados devem ser semelhantes para os idosos, pois eles também são mais vulneráveis às consequências da poluição do ar.

Confira a seguir algumas dicas práticas para lidar com os riscos da poluição do ar, especialmente nos dias quentes e pouco úmidos:

  • Reduza o tempo de caminhada, especialmente durante os horários mais quentes e secos;
  • Prefira o transporte público para diminuir a exposição ao ar poluído;
  • No carro, estacione perto do destino e não deixe crianças sozinhas no veículo por muito tempo. Se não houver ar condicionado, mantenha os vidros abertos;
  • Aproveite as áreas verdes, como parques, para atividades ao ar livre, mas prefira as manhãs ou final da tarde para evitar os períodos mais poluídos e quentes;
  • Mantenha-se hidratado, umidifique o rosto e esteja atento aos sinais de desidratação, buscando ajuda médica se necessário.

Vale ressaltar que trabalhadores expostos ao ar poluído, como pintores e pedreiros, devem redobrar a hidratação e considerar ajustar os horários de trabalho para evitar as horas mais quentes.

Crianças e idosos precisam de cuidados redobrados contra os riscos da poluição do ar
Crianças e idosos precisam de cuidados redobrados contra os riscos da poluição do ar - Unsplash/Bermix Studio

Doenças associadas à poluição do ar

A poluição do ar, juntamente com queimadas, calor intenso e baixa umidade, pode ter efeitos graves na saúde. Ela está ligada ao aumento do risco de doenças cardíacas, AVC (acidente vascular cerebral), arritmias e infecções, além de agravar problemas respiratórios e alérgicos.

Segundo a Federação Mundial do Coração, aproximadamente 20% das mortes por doenças cardiovasculares estão associadas à poluição do ar. Para pessoas com comorbidades, os riscos da poluição do ar pode ser um fator agravante, pois podem potencializar problemas de saúde preexistentes.

Isso porque os poluentes podem atuar como gatilhos para condições cardiovasculares agudas, como o infarto, além de agravar sintomas de arritmias e outros distúrbios, por isso, para esse público, são necessários cuidados redobrados.

O clima seco e quente também pode causar desidratação, especialmente entre os idosos, que podem não perceber a necessidade de se hidratar adequadamente. A desidratação faz com que o sangue se torne mais espesso, causando queda na pressão arterial, distúrbios eletrolíticos e, em casos graves, crises convulsivas e parada cardíaca.

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