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Famosos / TRISTE

Pabllo Vittar lamenta onda de hate nas redes: "Esquecem que a gente é humana"

Pabllo Vittar participou do último 'Conversa com Bial'

Guilherme Giagio
por Guilherme Giagio

Publicado em 01/07/2023, às 17h25

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Pedro Bial conversou com a cantora sobre a onda de comentários negativos. - TV Globo
Pedro Bial conversou com a cantora sobre a onda de comentários negativos. - TV Globo

Convidada do 'Conversa com Bial' da última sexta-feira (30), Pabllo Vittar abriu o coração e relembrou muitos momentos especiais de sua carreira. No entanto, como nem tudo são flores, ela também contou alguns episódios negativos.

Entre eles, a cantora desabafou sobre a onde de hate que recebe nas redes sociais, além de contar como faz para superar os comentários negativos. E, para piorar, ela é alvo até mesmo de alguns antigos admiradores.

“Eu sei que não sou perfeita, estou longe disso, mas a gente aprende todos os dias. O que mais me deixa triste é saber que comentários assim vêm de pessoas que eu conheço, muitas vezes fãs que são de longa data, sabe?”, desabafou Pabllo.

Entre as principais atitudes para se blindar dos críticos, duas atitudes foram ressaltadas: a ida a uma terapia intensiva por mais de um ano, além da exclusão de algumas redes sociais: "As pessoas esquecem que a gente é humana por trás do artista. Tem uma pessoa que também sofre, que também vive".

Ainda na conversa com Pedro Bial, a cantora de 29 anos comenta a origem de muitos dos comentários negativos que recebe. Pabllo acredita que o preconceito por sua orientação sexual e a origem nordestina são dois dos principais fatores.

MAIS DESABAFO

“Eu sempre sofri esse tipo de hate, desde o começo da minha carreira, de pessoas preconceituosas mesmo, que não aceitam o sucesso de um menino gay do Nordeste, preconceito por eu fazer sucesso nesse país que tanto mata, destrata, invisibiliza a gente. Eu não sei, às vezes eu tento me blindar, me fechar, mas eu aprendi que eu não posso, sabe? Eu tenho que vivenciar a vida do Pabllo e a vida da Pabllo”, acrescenta.

“Eu considero a Pabllo Vittar uma extensão da minha personalidade. Se o Pabllo estiver triste, eu vou conseguir fazer uma simpatia, eu vou conseguir sorrir, porque esse é o meu trabalho. Mas é difícil. É tão ruim você ter que fingir estar feliz em momentos que antes eram tão prazerosos", confessa.