O final do ano se aproxima e, consequentemente, começam as expectativas sobre qual será o reajuste do salário mínimo 2025
Da redação Publicado em 11/11/2024, às 14h50
No Brasil, a expectativa pelo reajuste do salário mínimo é um ritual anual que se repete com a proximidade do início de um novo ano. O valor atual, estabelecido em R$ 1.412, está prestes a ser substituído por uma nova quantia a partir de 1º de janeiro de 2025, cuja previsão já circula entre os especialistas e trabalhadores.
O salário mínimo representa a menor remuneração permitida por lei para um trabalhador que cumpra uma jornada de 8 horas diárias ou 44 horas semanais. Aqueles que atuam em regime parcial recebem proporcionalmente ao tempo trabalhado.
O governo federal realiza reajustes do salário mínimo todo ano, considerando tanto a inflação registrada no ano anterior quanto o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), refletindo assim o desempenho econômico do país.
A criação do salário mínimo no Brasil remonta à década de 1930, sob o governo de Getúlio Vargas, conhecido por instituir diversas normas trabalhistas. Inicialmente, o país adotava 14 valores diferentes, correspondentes às sub-regiões brasileiras. Com o tempo, unificou-se em um único montante nacional. Em épocas passadas, principalmente durante os períodos de alta inflação pré-Plano Real, os reajustes eram frequentes e até mensais.
Desde o início dos anos 2000, houve um crescimento substancial no valor do salário mínimo. Em abril de 2000, ele era fixado em R$ 151. Abaixo, segue uma lista com os valores dos últimos anos:
Para o próximo ano, espera-se que o salário mínimo alcance R$ 1.509, representando um incremento de R$ 97 ou 6,87% sobre o valor atual.
De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) submetido ao Congresso Nacional para avaliação e aprovação para o ano de 2025, este aumento baseia-se em dois fatores principais: uma projeção de aumento de 3,82% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ao longo dos últimos 12 meses até novembro de 2024 e um acréscimo real de 2,91%, resultante do crescimento do PIB em 2023, conforme estipulado pelas normas vigentes de correção.
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