AnaMaria
Busca
Facebook AnaMariaTwitter AnaMariaInstagram AnaMariaYoutube AnaMariaTiktok AnaMariaSpotify AnaMaria

Adeus, cabelo elástico e poroso!

Como reverter e evitar esses danos, tipicamente causados por alisamento, coloração, secador e chapinha

Júlia Arbex Publicado em 17/02/2017, às 14h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 17h45

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Adeus, cabelo elástico e poroso! - Shutterstock
Adeus, cabelo elástico e poroso! - Shutterstock
Socorro, virou um chiclete!
Independentemente da textura, o cabelo saudável tem uma elasticidade natural que o faz voltar ao comprimento original após ser
esticado ou penteado. “Já fios elásticos e emborrachados não têm flexibilidade nem sustentação; partem, quebram, ficam ralos e porosos”, explica Patricia Stanquevitchus, educadora de L’Oréal Professionnel.


As partes do cabelo
Para entender por que os fios se tornam elásticos, é importante ter uma noção de como é formada toda a extensão da fibra capilar. De acordo com a especialista, só assim conseguiremos manter nosso cabelo brilhante e sedoso para sempre.

Cutícula: é a camada mais externa do fio, responsável por regular a entrada e saída de água da fibra. Por isso, quando há um dano na cutícula, nosso cabelo fica opaco, ressecado, sem brilho e embaraça com facilidade. A maioria dos danos capilares acontece nessa área.

Córtex: quando o problema é mais agressivo, ultrapassa a cutícula e atinge o córtex, deixando os fios superfrágeis. “O córtex é o coração do cabelo, a região mais importante, responsável por definir sua forma, cor, resistência e elasticidade”, esclarece Patricia.

Medula: é a camada mais interna, encontrada apenas em alguns fios, como os brancos. Sua função é distribuir minerais e nutrientes
da raiz até as pontas.



Causas da elasticidade dos fios

 Alisamentos
 Progressivas
 Coloração
 Descoloração
 Mechas e luzes
 Incompatibilidade entre químicas
 Secador e chapinha



Calma, dá pra recuperar...
Quando o cabelo está mole, fraco e com a textura de um chiclete, o problema está no córtex. Para tratá-lo, pare de fazer processos
químicos e suspenda o uso de secador e chapinha até voltar à textura natural. Use também produtos que contenham:

Aminoácidos: protegem de processos químicos e agressões como poluição, sol, vento, chapinha e secador.

Proteínas: ajudam no fortalecimento e crescimento, evitando a queda.

Ceramidas: mantêm a água e os nutrientes dentro do fio, tornando-o mais resistente.

Silicone: dá brilho, maciez e melhora o aspecto do cabelo. 


Além disso, é essencial fazer, no salão e em casa, dois tratamentos:

Hidratação: repõe a água e umidade do fio, deixando-o mais solto, maleável e fácil de mexer. Pode ser feita de duas a três vezes por semana.

Reconstrução: “Como devolve massa, proteínas e aminoácidos para o córtex, sua função é exclusivamente para fortalecer o cabelo”. O indicado é fazer uma vez na semana.



Corte químico
É quando o cabelo fica tão fraquinho que acaba quebrando. Pode acontecer também devido ao excesso de alisamentos, mechas,
luzes... Na maioria das vezes, a mulher sofre corte químico porque seu cabelo, que já está bem fraquinho, recebe um procedimento
químico, não aguenta e cai. Isso pode acontecer na hora do enxágue, logo depois que o cabeleireiro termina o procedimento. Veja
como saber se é esse o problema:

◗ Quebra com facilidade, como se desmanchando.
◗ Fica cheio de pontas duplas.
◗ Fica elástico.
◗ Cai aos tufos.


Dica esperta
“Para evitar que seu cabelo fique elástico ou sofra corte químico, peça para o seu cabeleireiro avaliá-lo e fazer o teste de mecha antes de iniciar qualquer procedimento químico”, finaliza Patricia. Só assim seus fios vão ter movimento, brilho e maciez!