Conheça os principais pontos sobre o procedimento e contraindicações de usar ácido hialurônico na gravidez
O queridinho dos procedimentos faciais, a aplicação de ácido hialurônico vem ganhando destaque nos últimos anos. No entanto, é preciso estar atenta para cada caso, já que o procedimento possui contraindicações, como é o caso da gravidez. Por isso, AnaMaria Digital conversou com a especialista Shaieli Roedel, Ortopedista Funcional dos Maxilares e Harmonização Orofacial, para tirar as principais dúvidas sobre a técnica.
O ácido hialurônico é utilizado para volumização e modelagem do rosto, por meio de aplicações injetáveis. Ele tem o intuito de trazer sustentação, preenchimento e hidratação da pele, dentre outras funções. A substância é produzida naturalmente pelo corpo e pode ser encontrada em maiores quantidades na pele. No entanto, conforme o ser humano envelhece, a produção de ácido hialurônico do corpo diminui naturalmente.
Algumas das funções da substância são: reter água e manter os tecidos hidratados, evitando a flacidez, as linhas e sinais de expressão, mantendo a pele viçosa e revitalizada. Ele ainda pode ser encontrado na forma de gel, creme, cápsulas, solução oral, e deve ser usado somente com indicação de um especialista.
Segundo a profissional: “O ácido hialurônico é indicado para quem deseja uma melhora da qualidade de pele e contorno do rosto. É um dos procedimentos injetáveis mais utilizados para combater o envelhecimento precoce, devolvendo sustentação da pele, volume, além de hidratá-la, devido a sua potente ação de hidratação e também pode ser um ótimo aliado contra os efeitos do estresse crônico na pele".
Shaieli Roedel informa que o gerenciamento do envelhecimento não é a única função do ácido hialurônico, que também pode servir para preenchimento labial, suavização de olheiras, rinomodelação, preenchimento de mandíbula, queixo e maçã do rosto, entre outros.
O ácido hialurônico é absorvido pelo corpo, de forma que seus efeitos não são definitivos. Vale destacar que a durabilidade dos preenchimentos depende de diversos fatores, já que cada organismo é diferente.
“Geralmente sua durabilidade varia entre oito meses até um ano. Porém, é importante ressaltar que não é uma regra, podendo variar esse tempo de acordo com a resposta individual de cada organismo. Estudos recentes apontam que pode durar muito mais do que indicam as empresas dos produtos”, aponta Roedel.
Apesar de dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontarem que a perda dos contornos e hidratação da pele inicia-se aos 25 anos, a especialista recomenda que cada caso seja avaliado individualmente. Ela diz que não existe uma idade certa para iniciar o uso do ácido hialurônico ou uma recomendação que sirva igualmente para todas as pessoas.
“A partir desta idade [25 anos], a produção natural diminui, pois o corpo começa a ter dificuldade para repor o material extracelular desgastado, consequentemente há aumento da flacidez pela perda de hidratação, sustentação, brilho, maciez e textura da pele. Desta forma, é possível usar o ácido hialurônico como parte do processo de gerenciamento do envelhecimento, juntamente com os bioestimuladores de colágeno”, explica ela.
No entanto, ela ressalta: "O procedimento deve ser realizado de maneira segura, respeitando quantidade de produto, local, anatomia e aplicação correta”.
Além disso, há casos nos quais o uso do ácido hialurônico deve ser evitado. Alguns deles são:
Shaieli Roedel explica que caso aconteça alguma intercorrência, utiliza-se uma enzima chamada hialuronidase, que degrada o ácido hialurônico que é absorvido rapidamente pelo organismo, ou seja, o ácido hialurônico pode ser revertido e eliminado.