Entenda causas da calvície, os avanços tecnológicos no combate à queda de cabelo e como o problema afeta homens e mulheres
Publicado em 20/11/2024, às 15h00
Se olhar no espelho e deparar-se com a falta de cabelo é o pesadelo de diversas pessoas — e a realidade de milhares ao redor do mundo. A calvície traz implicações que vão muito além da estética. Impactos emocionais, como diminuição da autoestima e da confiança, são os problemas mais comuns.
Mas, afinal, o que está por trás desse processo? A resposta envolve fatores genéticos, hormonais e até mesmo escolhas de estilo de vida. Embora o problema seja mais associado aos homens, as mulheres também passam por uma situação semelhante.
Para entender, AnaMariaconversou com o médico e tricologista Marcos Mendes. O especialista esclareceu alguns dos questionamentos mais comuns sobre a calvície e outros problemas relacionados à queda de cabelo, revelando verdades sobre o processo e suas soluções.
Um dos grandes responsáveis pelo problema capilar é hormônio chamado diidrotestosterona (DHT), derivado da testosterona. O DHT interfere no ciclo de crescimento do cabelo ao se ligar aos folículos capilares e atrofiá-los.
Essa sensibilidade, porém, varia de pessoa para pessoa e depende de fatores genéticos. Essa herança genética explica a razão para a calvície masculina geralmente iniciar nas áreas conhecidas como "entradas" e na coroa da cabeça.
Uma enzima chamada 5-alfa-redutase pode ser a chave para frear esse fenômeno: é ela que transforma a testosterona em DHT. Por isso, Marcos Mendes recomenda tratamentos como o implante subcutâneo Sihair, com foco em inibir a ação dessa enzima. Essa tecnologia é capaz de reduzir em até 92% a progressão da queda capilar, oferecendo uma solução promissora para pacientes de ambos os sexos.
Muitas vezes, a calvície é atribuída à herança genética, mas essa relação é mais complexa do que parece. Segundo pesquisas, o gene responsável pela queda de cabelo é do lado materno da família. Mas isso não significa que não há participação do lado paterno.
A combinação de fatores herdados de ambos os lados determina o risco e a extensão da perda de cabelo. Além disso, mesmo com predisposição genética, fatores externos como estresse, alimentação inadequada e poluição podem acelerar o processo.
O estresse crônico, por exemplo, pode desencadear o eflúvio telógeno, uma condição em que os fios entram precocemente na fase de repouso, intensificando a queda. Esse fenômeno pode agravar a calvície genética e dificultar a recuperação capilar. Por isso, manter um estilo de vida saudável, com boa alimentação e controle do estresse, é uma estratégia essencial para preservar os cabelos.
Embora a calvície masculina seja amplamente discutida, a alopecia feminina ainda enfrenta resistência como tema, ainda que também afete milhares de pessoas ao redor do planeta. No caso das mulheres, o padrão para queda de cabelo é diferente.
Normalmente, elas passam por um processo de afinamento dos fios, que começa pela linha do cabelo e se espalha pelo topo da cabeça. "Em vez de manchas calvas, há um afinamento difuso, começando pela linha do cabelo e se espalhando pelo topo da cabeça. Para muitas mulheres, esse processo é devastador, afetando diretamente a autoestima e a imagem corporal", avalia o tricologista.
Esse impacto psicológico é agravado pelo simbolismo cultural atribuído ao cabelo longo e volumoso à feminilidade. Por outro lado, a boa notícia é que Mendes destaca o método Sihair como positivo também no caso delas. "Oferece uma solução prática e eficaz para controlar a queda e fortalecer os fios".
“A calvície, uma condição que afeta milhões de pessoas, está sendo cada vez mais compreendida e tratada com eficácia graças aos avanços tecnológicos e científicos. O Sihair se destaca como um símbolo dessa revolução, oferecendo uma solução prática e transformadora para um problema que, por muito tempo, foi visto como inevitável. Não importa qual seja a sua história capilar, hoje é possível retomá-la com confiança, ciência e inovação ao seu lado" finaliza o especialista.
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