Câncer de Preta Gil se espalhou para quatro lugares do corpo - Reprodução/Instagram
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Por que o câncer de Preta Gil se espalhou para quatro novos locais do corpo? Entenda

Câncer de Preta Gil, inicialmente no intestino, agora se espalhou para novas áreas do corpo: linfonodos, peritônio e ureter; entenda o quadro da cantora

Marina Borges Publicado em 26/08/2024, às 20h00

Preta Gil surpreendeu os fãs ao anunciar a retomada de seu tratamento oncológico. Na última quinta-feira (22), a cantora revelou que, após uma série de exames de rotina, sua equipe médica identificou novas células cancerígenas em seu corpo. A descoberta da "variação" do câncer de Preta Gil ocorreu um ano após sua cirurgia colorretal, e agora a cantora se prepara para enfrentar essa nova fase do tratamento.

"Eu tive um câncer no intestino que eu tratei, me curei dele, fui liberada pelos médicos completamente para seguir uma vida perto da normalidade. Estava indo muito bem na minha reabilitação e tenho exames periódicos para serem feitos enquanto estiver em remissão. Remissão é um período de cinco anos em que o câncer pode voltar. O meu câncer voltou", disse ela em suas redes sociais.

A situação levanta preocupações sobre a propagação do câncer e a necessidade de acompanhamento rigoroso mesmo após intervenções iniciais bem-sucedidas. A seguir, AnaMaria explica o quadro atual do câncer de Preta Gil, que se espalhou para quatro lugares do corpo.

Por que o câncer volta após a sua "cura"?

O retorno do câncer após a "cura" é uma questão complexa, que está diretamente relacionada ao conceito de remissão. Remissão é o termo usado quando os sinais e sintomas de câncer diminuem significativamente ou desaparecem após o tratamento. No entanto, isso não significa que todas as células cancerígenas foram eliminadas do corpo.

Em alguns casos, células malignas podem permanecer latentes, sem serem detectadas, e podem voltar a crescer com o tempo, levando à recorrência da doença. Essas células podem resistir ao tratamento inicial, por estarem em uma fase de crescimento lenta ou localizadas em áreas do corpo onde os tratamentos como quimioterapia ou radioterapia não são completamente eficazes.

A recidiva do câncer acontece em 40% dos casos - Foto: Freepik

 

A recorrência pode ocorrer meses ou até anos após o tratamento, e é por isso que o acompanhamento rigoroso e contínuo é crucial. 

Remissão é um período de cinco anos onde o câncer pode voltar. Não só no meu caso como no caso de 40% das pessoas que têm um câncer primário e foi o que aconteceu comigo: o meu câncer voltou em quatro lugares diferentes: eu tenho dois linfonodos, eu tenho uma metástase, que fica no peritônio, e um nódulo no ureter", explicou Preta Gil.

A detecção precoce de uma recorrência pode ser vital para iniciar novos tratamentos antes que o câncer se espalhe de forma mais agressiva. A vigilância médica envolve exames regulares, testes de imagem e análises laboratoriais para monitorar qualquer sinal de retorno do câncer. Além disso, fatores como o tipo de câncer, a localização original, a genética do paciente e a resposta inicial ao tratamento influenciam a probabilidade de remissão e o risco de recorrência.

Câncer de Preta Gil: por que ele se espalhou?

A cantora, após ser diagnosticada com câncer no intestino e passar por tratamento, chegou a um estado de remissão, onde o câncer parecia controlado e as evidências da doença desapareceram. No entanto, o câncer de Preta Gil voltou a se manifestar em novas áreas do corpo: linfonodos, peritônio e ureter, caracterizando uma recidiva.

Essa situação ocorre porque, mesmo após o tratamento, pequenas células cancerígenas podem permanecer escondidas no corpo. Com o tempo, essas células podem se reativar, levando à metástase, onde o câncer se espalha para outros órgãos, indicando que o câncer adquiriu uma forma mais agressiva. Ou seja, nem sempre as terapias conseguem eliminar todas as células cancerígenas, e algumas podem permanecer dormentes por um tempo, se multiplicando novamente em um momento posterior.

Pequenas células cancerígenas podem permanecer escondidas no corpo - Foto: Freepik/kjpargeter

 

A remissão, portanto, não é uma cura definitiva, mas um período onde a doença está controlada, podendo, infelizmente, retornar como no caso do câncer de Preta Gil. Isso destaca a necessidade de monitoramento contínuo e exames regulares para detectar qualquer sinal de recidiva o mais cedo possível.

A partir da identificação dessas novas células cancerígenas, em locais distantes do tumor inicial, há a necessidade de estratégias mais agressivas para tentar controlar a progressão da doença. No caso de Preta Gil, a reativação e disseminação da doença exigem uma nova abordagem terapêutica, pois o câncer não se limitou ao local de origem.

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