Saiba como identificar os sintomas e prevenir a candidíase, problema que ganhou destaque após o episódio de Raquel Brito em 'A Fazenda'
Guilherme Giagio Publicado em 10/10/2024, às 17h40
O termo candidíase foi o mais buscado da internet no mês de setembro. Em comparação com agosto, as buscas crescimento 1756,5%. Embora seja impossível determinar as causas de cada busca, é provável que o aumento tenha sido provocado pelas coceiras íntimas de Raquel Brito em 'A Fazenda'.
Já nos primeiros dias de confinamento no reality rural, internautas notaram que a irmã de Davi Brito protagonizava diversas cenas em que mexia na área. Em uma conversa com Gizelly Bicalho, a peoa revelou a existência de uma verruga na região ao ser questionada sobre a coceira íntima.
circodamidia
— Deslizes Da Fama (@DeslizesDaFama) October 6, 2024
Gente? Coçando ineterruptavelmente a 'menina', a agonia/mania de Raquel Brito parece que está incomodando seus colegas de confinamento no reality A fazenda. Gizelly, por exemplo, mandou ela parar de coçar. pic.twitter.com/BTo2oCg40a
Na última segunda-feira (7), Raquel Brito foi desclassificada de 'A Fazenda' após passar mal durante uma das provas da competição. Segundo o boletim médico, ela deixou o programa da Rede Record por causa de um episódio súbito de dor torácica. Ou seja, nada teve a ver com os problemas íntimos.
Os números acima são do Radar Simplex, levantamento da startup franco-brasileira Simplex, que monitora as buscas realizadas por consumidores nos maiores e-commerces do país e capta tendências através de uma plataforma de inteligência artificial.
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida, que pode afetar tanto homens quanto mulheres, mas é mais comum no público feminino. Cerca de 75% das mulheres terão ao menos um episódio de candidíase ao longo da vida, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Os principais sintomas são:
Essa infecção ocorre quando há um desequilíbrio no microbioma vaginal, geralmente causado por fatores como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos, anticoncepcionais, diabetes e o uso constante de roupas íntimas apertadas, abafadas ou molhadas.
Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, a higiene íntima inadequada é um dos fatores que pode agravar o problema. “A forma correta de realizar a higiene íntima envolve o uso de água morna e sabonetes suaves, sem fragrâncias ou ingredientes irritantes. É importante evitar o uso de sabonetes na parte interna da vagina e secar bem a região após o banho”, explica a especialista.
Embora a candidíase seja comum, existem maneiras eficazes de prevenir o seu surgimento. Manter a área genital limpa e seca é uma das principais recomendações dos especialistas. Além disso, evitar o uso constante de absorventes internos e roupas apertadas pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da infecção, pois esses hábitos criam um ambiente quente e úmido, ideal para a proliferação do fungo.
A especialista também destaca a importância de procurar um médico assim que os primeiros sintomas aparecerem. O tratamento adequado para candidíase varia de caso a caso, mas normalmente envolve o uso de antifúngicos em forma de cremes, pomadas, cápsulas ou comprimidos.
Além da candidíase, outras condições ginecológicas também são comuns entre as mulheres:
Segundo o Instituto de Saúde da Mulher (ISM), para evitar essas infecções, é importante seguir práticas de higiene adequadas, como o uso correto do papel higiênico (sempre de frente para trás), beber bastante água, não segurar urina por longo período e evitar roupas apertadas que dificultem a ventilação da área genital.
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