Visão conservadora do divórcio colocará Ana Hickmann para fora da Record?

Na última segunda-feira, 12/8, o jornalista Daniel Castro, do Notícias da TV, afirmou que a TV Record não estaria disposta a renovar o contrato da apresentadora Ana Hickmann em 2025. O motivo? De acordo com Castro, a emissora do Bispo Edir Macedo não teria gostado de ver Ana Hickmann assumindo um namoro com o cozinheiro Edu Gudes - e agora planejando um casamento - pouco tempo após o conturbado divórcio de Alexadre Correa, com quem ela foi casada desde seus dezesseis anos de idade. 

A mágoa teria se dado porque a Record apoiou abertamente Ana que, como todos sabemos, declarou ter sofrido violência física, psicológica e patrimonial por parte de Alexandre. A emissora tem uma visão conservadora do casamento, mas dentro daquele contexto adverso, a alta cúpula da emissora considerou aceitável o divórcio do casal, e tomou as dores de Ana, inclusive.

No entanto, a união entre as liberdades individuais de Ana Hickmann com a visão progressista por parte da Record parece não ter tido fôlego para chegar à página dois, já que Ana pode, em breve, estar fora da emissora.

Em resposta ao caso, a equipe da apresentadora afirmou que tudo não passou de boatos e especulações. Mesmo assim, sabemos que pode ser verdade, já que a posição evangélica (e cristã em geral) sobre o divórcio costuma ser bem restrita. 

Na Bíblia, é afirmado que Jesus permite o divórcio somente em casos de infidelidade, ou quando o homem repudia a mulher. Já quando há o divórcio, e o homem e a mulher casam-se novamente, este ato pode ser considerado um adultério... Ou seja, pela palavras do livro sagrado, Ana Hickmann não poderia assumir novamente um novo grande amor e se casar.

Voltando ao século XXI, sabemos que a visão cristã pode não corresponder aos comportamentos atuais, sendo esta, aliás, uma prisão para a felicidade de muitos, em especial a das mulheres, devido ao grande teor machista dos textos sagrados.

O que nos resta saber agora é se Ana Hickmann será aceita ou expulsa por este sistema. Esta resposta vai nos revelar muito o quanto a Record pode ser progressista, ou não!