Uma mulher de 34 anos revelou que tem uma filha com o príncipe Albert II de Mônaco, e agora luta para que ele reconheça a paternidade da criança. A história foi contada em entrevista ao Domingo Espetacular (Record TV).
Segundo a jovem, que não quis ter o nome revelado, eles se conheceram numa boate em Copacabana, no Rio de Janeiro, no ano de 2004. Desde então, passaram a viver um romance e chegaram a morar juntos na Europa. Durante a estadia no continente, ela engravidou do príncipe.
Na época, a moça não sabia da verdadeira identidade do homem e chegou a ir em Mônaco algumas vezes, porém, não desconfiava de nada sobre a realeza.
“Na época, ele ainda não era príncipe, né. Lá ele caminhava como uma pessoa normal. Até hoje falam que é normal encontrar com eles lá caminhando como pessoas normais. Ninguém aborda. São pessoas comuns” ,explicou para o ‘Domingo Espetacular’.
Entretanto, quando o príncipe soube da notícia da gestação, teria terminado o relacionamento rapidamente. “Quando descobri que estava grávida, falei ‘estou grávida’ e ele pegou e sumiu, desapareceu. Ele não queria ter filho e pediu para fazer o aborto… Foi difícil”, contou ela, acrescentando que trabalhou durante os nove meses de gravidez.
Mesmo separados, o casal teve contato quando a criança tinha apenas três meses de vida, porém a brasileira pediu que ele não aparecesse mais, pois ainda estava chateada com toda a situação. Após esse encontro, apenas em 2019 a mulher descobriu que o parceiro é na verdade, um membro da realeza.
“Eu estava com um amigo meu que estava com uma pessoa que era de Mônaco. Falei: ‘Ah, poxa, legal’ e contei: ‘A primeira vez que fui a Mônaco foi com o pai da minha filha. Só que depois que engravidei ele desapareceu’. Esse meu amigo, brincando comigo, disse: ‘Vai ver que o pai da sua filha é o príncipe Albert de Mônaco’. Aí, entrei no Google, vi a foto dele e reconheci imediatamente”, revelou.
Atualmente, a moça mora com a filha, de 15 anos, na Itália, e entrou na Justiça pela vontade que a garota tem de conhecer o pai.
“Eu quero que ela tenha o pai que sempre quis. Até conversei com o advogado e falei: ‘Olhe, eu poderia até pegar e renunciar a qualquer coisa, não quero nada. O que passou, passou”, explicou , além de ressaltar que não tem interesse no dinheiro de Albert.
A esperança da mulher é que o juiz peça um exame de DNA e a paternidade seja reconhecida.