Investigadores revelaram se darão continuidade ao caso de Kayky Brito na Justiça
Um novo laudo da Polícia Civil revelou, nesta quarta-feira (27), a velocidade que Diones Coelho da Silva dirigia no momento em que atropelou Kayky Brito. O documento permitiu esclarecer mais detalhes sobre o acidente e o encerramento do caso pelos investigadores.
De acordo com o relatório, o motorista trafegava pela Avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro (RJ), a 48 km/h. O limite de velocidade na altura em que Kayky Brito foi atropelado é de até 70 km/h.
Sendo assim, o delegado Ângelo Lages concluiu que Diones não responderá por crime algum devido à colisão. Além de estar dentro do limite de velocidade, ele não havia consumido álcool ou outras substâncias (segundo exames), dirigia com atenção (segundo testemunha) e prestou socorro à vítima do acidente.
“Ele ainda realizou ações para evitar a colisão, apesar da escassez temporal para reação e frenagem. Entendemos que todos os elementos colhidos em depoimentos, laudos e vídeos, além da atitude de socorrer a vítima, isentam o motorista de qualquer responsabilidade”, explicou Lages.
Com isso, a Polícia Civil decidiu que encaminhará um inquérito ao Ministério Público e, posteriormente, à Justiça para o encerramento do caso envolvendo Kayky Brito e Diones Coelho da Silva. O artista segue internado no Hospital Copa D'or.
O laudo de perícia produzido pelo Instituto Criminalista Carlos Éboli (ICCE) atestou que o motorista estava a menos de 10 metros e 0,73 segundo de distância quando Kayky Brito iniciou a travessia da avenida. O ator estava correndo e saindo de trás de outro veículo.
Os peritos apontaram que a distância inicial entre condutor e pedestre deve ser de mais de 26 metros para que exista tempo hábil de reação – ou seja, mais que o dobro do caso envolvendo o famoso.
“O laudo é esclarecedor, e não restam dúvidas. A distância entre carro e vítima no instante em que ele inicia a travessia, mesmo a uma velocidade abaixo da permitida, era insuficiente para que o motorista percebesse, reagisse e parasse o veículo sem impacto”, concluiu o responsável.