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Famosos / ENTENDA

Carlinhos de Jesus revela acolhimento à mãe do assassino de seu filho; relembre o caso

O filho de Carlinhos de Jesus foi assassinado em novembro de 2011

Guilherme Giagio
por Guilherme Giagio

Publicado em 19/04/2024, às 13h04

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Carlos Eduardo Mendes de Jesus, o Dudu, era músico. - Reprodução
Carlos Eduardo Mendes de Jesus, o Dudu, era músico. - Reprodução

Carlinhos de Jesus revelou ter acolhido à mãe do assassino do seu filho. Carlos Eduardo Mendes de Jesus, o Dudu, morreu em novembro de 2011, vítima de um crime passional. O gesto de carinho veio à tona durante a participação dele no podcast 'Ser Artista'.

"No intervalo (do julgamento), eu fui na cantina e olhei a mãe do rapaz. O pai e a mãe estavam na cantina. E ela estava muito sem graça em me ver. Mas eu senti a dor que ela estava sentindo. Assim como eu perdi o meu filho, ela tava perdendo o dela, né?", relembrou o coreógrafo.

Em seguida, Carlinhos contou como reagiu ao ver a mãe do então réu: "Fui lá e acalentei ela. Eu dei um abraço nela. Falei pouco. Eu só dei boa noite e [pedi] que Deus olhasse por nós. Eu lembro que eu falei assim: 'Deus tá olhando por nós'". Assista:

O CRIME

Dudu foi morto com seis tiros na saída de um bar em Realengo, na Zona Oeste do Rio, em novembro de 2021. O cantor foi atingido por dois homens que estavam em uma moto. Segundo as investigações, o crime foi motivado por vingança e ciúmes.

Os investigadores trabalharam com duas hipóteses: uma, que o motivo seria uma briga entre integrantes da banda da qual o filho de Carlinhos de Jesus era vocalista com um policial militar. A outra, uma ex-namorada em comum entre o cantor e um ex-PM.

Dudu e Bruna Florêncio namoraram por seis anos, até setembro de 2011. Depois do término, a cabelereira passou a se envolver com o ex-PM Marlon Soares Pinheiro. Entre as ficadas, ela reatou com o músico - o que teria causado a ira do acusado de ser mandante do crime.

O policial militar Miguel Ângelo da Silva Medeiros, acusado de efetuar os disparos, foi o único dos cinco acusados a ser condenado. Os demais - sendo outro PM e dois ex-PMs, foram absolvidos pelo Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri da acusação de homicídio mediante recompensa e emboscada.