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Dicas de Beleza / MARCAS DA MATERNIDADE

Dia das mães: tudo o que você precisa saber sobre estrias na gravidez

Consideradas marcas da maternidade, as estrias podem ser evitadas e possuem tratamentos para serem amenizadas antes e depois da gestação

Estrias na gravidez: marcas da maternidade, elas possuem tratamento e podem ser evitadas - Unsplash
Estrias na gravidez: marcas da maternidade, elas possuem tratamento e podem ser evitadas - Unsplash

Dia das mães chegando e com ele vem todas as recordações da gestação. Algumas dessas memórias ficam eternizadas na pele de cada mãe. É o caso das estrias, as chamadas marcas da maternidade. Embora carreguem uma história, elas também são motivo de incômodos para a maioria das mulheres. Por isso, a AnaMaria buscou tudo o que você precisa saber sobre estrias na gravidez.

As estrias na gravidez são quase inevitáveis, afinal, é nesta fase que a pele estira por causa do crescimento do útero e do ganho de peso. Mas não é só isso, já que os hormônios e a genética têm um papel significativo neste processo.

"Os hormônios, especialmente o cortisol, podem afetar a produção de colágeno e elastina na pele, tornando-a menos elástica e mais suscetível ao desenvolvimento de estrias. Além disso, a predisposição genética também desempenha um papel importante na susceptibilidade às estrias. Se um indivíduo tem membros da família que tiveram estrias durante a gravidez ou em outras circunstâncias, é mais provável que também desenvolvam estrias", explica Ana Carolina Sumam, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) à AnaMaria.

Outro fator que influencia no aparecimento de estrias é a idade. "Quanto mais jovem a mãe, maior a chance de aparecimento das estrias, porque a pele é mais firme", afirmar Fátima Tubini, especialista pela SBD.

LEIA:Entenda os cuidados com a pele na gestação

TRATAMENTO PARA UMA, MAS NÃO PARA TODAS

As estrias se dividem em três categorias: as vermelhas - também chamadas de violáceas - e as brancas - chamadas de atróficas. As vermelhas, que são mais comuns na gravidez, estão em sua fase inicial e, por isso, tendem a responder melhor aos tratamentos, seja com ácidos em casa, peelings ou sessões a laser. As brancas precisam de procedimentos mais intensos, que removam a camada superficial da pele.

LEIA:Estrias: quais são os tipos e por que é tão difícil tratá-las?

E por falar em tratamento, alguns deles são indicados às mulheres que já deram à luz, mesmo que estejam amamentando. "É possível fazer o uso de alguns tipos de ácido, como o ácido glicólico, mas com supervisão de um profissional dermatologista. E as sessões de tratamento a laser também podem ser realizadas, já que o laser só utiliza luz no tratamento. Se essas estrias estiverem vermelhas, este é o melhor momento para iniciar o tratamento", orienta Fátima.

Mulheres que já passaram da fase de amamentação podem inicial um tratamento com ácidos mais potentes, como retinóico e seus derivados, além de já poder associar a utilização de peelings químicos.

Vale destacar que estes tratamentos não são completamente eficientes, mas ajudam a melhorar o aspecto delas. "Não é possível “acabar” com as estrias. Infelizmente, os tratamentos conseguem apenas amenizar as lesões. Todos os tratamentos que estimulam o colágeno no local, vão melhorar o aspecto das estrias, seja laser, microagulhamento, peeling, Ultrassom microfocado, bioestimuladores de colágeno, etc", diz Laís Rios, também membro da SBD, à AnaMaria.

ROUPAS APERTADAS INFLUENCIAM? E BANHOS QUENTES?

Existe esse rumor de que roupas apertadas ou banhos quentes podem influenciar no aparecimento de estrias na gravidez. No entanto, isso não passa de um boato.

"Não há nenhuma evidência científica de que roupas apertadas ou banhos quentes causam estrias na pele! Não são capazes de causar a ruptura das fibras colágenas da pele", garante Ana Carolina.

COMO CUIDAR DA ALIMENTAÇÃO

Um aliado para evitar estrias na gravidez é a alimentação. Manter uma dieta equilibrada, rica em nutrientes que promovam a saúde da pele é essencial para esta fase.

"Isso inclui alimentos ricos em vitaminas A, C, E e zinco, que são importantes para a produção de colágeno e a manutenção da elasticidade da pele. Frutas e vegetais coloridos, como cenoura, abacate, laranja e espinafre, são excelentes fontes desses nutrientes. Além disso, é importante manter-se hidratada, bebendo bastante água ao longo do dia", recomenda Ana.

Fátima, por sua vez, destaca que o ideal é evitar açúcar, muitos condimentos e tudo aquilo que possa  comprometer a saúde do bebê, da mãe e levar ao maior ganho de peso. "Uma alimentação saudável é sempre a melhor opção."

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E AS CELULITES?

Este é outro incômodo da maioria das mulheres e acaba sendo uma queixa ainda maior durante a gravidez. "Celulite é uma condição multifatorial e por isso requer atenção em várias áreas, incluindo dieta, hidratação, atividade física, controle do estresse, dormir bem, além de tratamentos que melhorem a circulação, como a drenagem linfática, endermologia, radiofrequência e outros", explica Laís.

Ou seja, a luta feminina contra celulite é constante e só tende a piorar com o passar dos anos. "Conforme vai passando a idade, o aspecto da celulite acaba piorando por conta da flacidez de pele. Aí é bem interessante a gente entrar com tratamento no consultório, com tecnologias para melhorar esse aspecto de flacidez", afirma Fátima.

Vale lembrar que estrias e celulites são marcas naturais do corpo feminino. Ou seja, elas podem ser um incômodo, mas não devem impedir que mulheres vivam suas vidas com a liberdade que merecem.

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