Neurocirurgiã explica a importância de Maio Cinza e faz alerta
Da Redação Publicado em 25/05/2023, às 09h00
Neste mês de maio, as atenções estão voltadas para a conscientização e combate do câncer no cérebro. As ações do Maio Cinza têm como intuito explicar para a população sobre a doença, considerada silenciosa. Vista como uma das doenças mais temidas pela população, o câncer cerebral pode afetar as inúmeras funções do corpo humano.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença representa cerca de 4% dos casos de câncer no Brasil, sendo mais comum em pessoas com idade acima de 50 anos e ocupando o 10º lugar na lista dos tumores que mais causam mortes no Brasil.
De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, os sintomas mais comuns são:
“A preocupação dos especialistas é que, por ser considerada uma doença silenciosa, as pessoas entendem que os sintomas são fatores comuns e acabam não procurando ajuda médica. Ao descobrir, muitas vezes, o câncer está em estágio avançado”, explica.
O cérebro é o órgão que coordena todas as funções do corpo, como a fala, a coordenação motora, a memória, o raciocínio e a atenção. Danielle revela que, quando esse órgão é acometido por um tumor, as células anormais passam a crescer de forma desordenada.
A neurocirurgiã explica que o tumor cerebral pode ser tanto benigno quanto maligno: “A diferença é que o primeiro se desenvolve mais lentamente, podendo ser solucionado com uma neurocirurgia para remoção. Já os malignos têm um crescimento acelerado e necessitam de tratamentos mais complexos”.
“O tratamento do câncer cerebral envolve diversas modalidades, como a neurocirurgia, radioterapia e quimioterapia. É importante alertar que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, é importante que as pessoas estejam atentas aos sinais e sintomas da doença”, informa.
Danielle também faz um alerta sobre a prevenção da doença: “A precaução é fundamental para reduzir os casos de câncer cerebral. A adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada e o não fazer o uso de drogas ilícitas pode contribuir fortemente para a prevenção”.
