“Curto muito a minha casa. Mas, às vezes, me sinto um peixe fora d’água. Enquanto as pessoas saem para se divertir, prefiro ficar no meu canto. Algumas amigas dizem que pareço um E.T., agindo assim...”
J. M., por e-mail
Muita gente acredita que a felicidade está na balada da moda, na turma bacana... Assim, acostumadas a pensar com a cabeça dos outros, nos forçamos a fazer o que o colega faz na tentativa de sermos aceitas. Quer dizer, então, que vamos deixar de fazer o que realmente gostamos para agir como marionetes? O seu prazer não é obrigatoriamente o mesmo de fulano ou sicrano. Somos diferentes uns dos outros. Enquanto eu posso me sentir bem num bar lotado, você pode preferir um lugar tranquilo. Nem por isso uma de nós é uma extraterrestre. Aja por você e só faça aquilo que lhe convém. Se quiser ficar no sofá, fique. Se quiser badalar, vá. Sem culpa! Entendeu?
Sua amiga, Karlinha