Protetor solar no cabelo evita fios ressecados, quebradiços e sem brilho

Embora as temperaturas da temporada de outono e inverno tenham caído, os cuidados para evitar a exposição solar devem ser mantidos e isso inclui usar protetor solar no cabelo. Isso porque os raios ultravioletas (UV) podem danificar os fios.

De acordo com a tricologista Viviane Coutinho, o sol pode prejudicar as cutículas dos fios, que é a camada externa do cabelo. "Isso pode resultar em fios ressecados, quebradiços e sem brilho. A exposição prolongada ao sol também pode provocar perda de elasticidade, isto é a perda de umidade e proteínas dos fios, e pontas duplas", explica à AnaMaria.

Esses danos são ainda piores para quem tem descoloração ou química no cabelo. Isso porque esses processos já enfraqueceram a estrutura dos fios e, portanto, os tornam mais vulneráveis aos efeitos prejudiciais do sol. "Dessa maneira, os raios ultravioletas podem enfraquecer ainda mais essas pontes, levando a porosidade dos fios e até a quebra dos mesmos", afirma a dermatologista Ana Carina Junqueira, especialista em medicina capilar.

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Como proteger o cabelo do sol?

É possível evitar tantos danos com alguns cuidados simples que podem ser incorporados no dia a dia, como indicam as especialistas. Veja a seguir quais são:

• Protetor solar para cabelo: utilize produtos específicos que contenham filtros UV. Use sempre antes da exposição solar e após entrar em mar ou piscina;
• Chapéus e bonés: usar chapéus ou bonés para criar uma barreira física contra os raios solares;
• Produtos Leave-in: utilize cremes e sprays leave-in com proteção UV. Estes produtos contribuem para manter a integridade da camada lipídica (de gordura), que protege as cutículas e o interior dos fios;
• Hidratação regular: manter o cabelo bem hidratado com máscaras e óleos capilares para fortalecer a estrutura dos fios;
• Evitar exposição prolongada: limite o tempo de exposição direta ao sol, especialmente durante as horas de pico;
• Cuidado com o couro cabeludo: não se esqueça de proteger o couro cabeludo. A exposição ao sol pode aumentar o risco de câncer de pele nessa região. Use chapéus e, se possível, aplique protetor solar específico para o couro cabeludo.

Ana Carina destaca que, embora o uso de chapéus e bonés seja recomendado, é necessário tomar cuidado com o tempo. "Eles podem levar a dermatite seborreia, portanto, devem ser usados pelo mínimo de tempo necessário, e, de preferência, em cabelos curtos ou mais secos", orienta.

Esses cuidados devem ser mantidos mesmo na temporada de outono e inverno, ainda que a intensidade dos raios UV possa ser menor nessas estações. "O vento frio e o ar seco podem aumentar o ressecamento dos fios, tornando a proteção e a hidratação essenciais durante todo o ano. E não devemos esquecer do couro cabeludo, que também está exposto aos raios UV", reforça Viviane.

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Protetor solar no cabelo: como escolher?

O uso de protetor solar no cabelo não é um cuidado de conhecimento amplo e, por isso, é normal que surjam dúvidas sobre como escolher o produto ideal para proteger os fios dos danos provocados pelo sol. Lembre-se o protetor para cabelo não é o mesmo usado na pele do rosto ou do corpo. Considere os seguintes fatores:

• Ingredientes: procure por produtos que contenham filtros UV, além de ingredientes hidratantes como óleos naturais (argan, coco) e extratos botânicos;
• Tipo de cabelo: escolha um produto adequado ao seu tipo de cabelo (seco, oleoso, tingido, etc.);
• Formato: protetores solares para cabelo estão disponíveis em várias formas, como sprays, cremes e séruns. Escolha o que melhor se adapte à sua rotina de cuidados capilares;
• Marcas confiáveis: opte por marcas reconhecidas e produtos recomendados por profissionais da área;
• Testes e avaliações: verifique as avaliações de outros consumidores e, se possível, consulte um tricologista para recomendações personalizadas.

Ana Carina dá uma dica importante: "Cabelos mais ressecados e encaracolados devem preferir protetores solares na forma de cremes ou óleos, já cabelos finos e oleosos devem preferir produtos mais líquidos em séruns ou leitosos. Todos devem ser do tipo leave in (sem enxágue)", afirma.

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