Dicas simples podem provocar grande economia no seu bolso. - Henrikas Mackevicius/Pexels
ENTENDA

Reajuste anual de medicamentos: como economizar? Confira 5 dicas

Especialista explica como os consumidores podem economizar em meio ao reajuste anual de medicamentos

Guilherme Giagio Publicado em 30/03/2024, às 08h00

O mês de abril é cenário de uma mudança importante para os consumidores brasileiros: o reajuste anual de medicamentos. A data, estabelecida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED), órgão ligado à Anvisa, acende o alerta sobre a alta nos preços.

Em 2023, o governo federal aprovou o aumento máximo de 5,6% nos preços. Já em 2024, é esperado que os valores dos medicamentos subam 4,50%. Mas calma: ainda dá para economizar! Pelo menos é o que afirma Angelo Miguel Alves, diretor e fundador da CliqueFarma.

Em conversa com AnaMaria, o especialista listou 5 dicas para economizar após o reajuste anual de medicamentos. Confira:

  1. Pesquise preços
    A primeira indicação pode parecer simples, mas é muito eficaz! A comparação de preços permite que o consumidor elenque os melhores preços em diferentes farmácias - sejam elas presenciais ou online. Além disso, as redes podem oferecer descontos específicos a depender da medicação.

    Segundo o especialista, uma das formas de fazer essa comparação de maneira assertiva é com a plataforma do ecossistema Afya, que compara preços de medicamentos e produtos farmacêuticos:

    “Com ela, é possível ver o comparativo atualizado de todos os valores e, de fato, economizar. Nós mostramos o melhor preço e direcionamos o consumidor para a farmácia correspondente”, explica.

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  2. Compre em quantidade
    Para usuários de medicamentos de uso contínuo, uma maneira de economizar é checar se há descontos na hora de adquirir os remédios em quantidades maiores, assim é possível se precaver por meses e economizar de forma considerável.

    Por outro lado, Angelo Miguel Alves ressalta a importância de certificar-se de que o medicamento tem uma validade longa. Desta forma, evita-se que o mesmo ultrapasse do período indicado.

  3. Faça compras online
    De acordo com a pesquisa 'E-commerce Trends 2024', da Octadesk em parceria com o Opinion Box, 62% dos consumidores fazem de duas a cinco compras na internet por mês. Além disso, 85% dos brasileiros fazem pelo menos uma compra por mês online.


    Os números indicam que as compras virtuais caíram no gosto dos consumidores - não só no restante do planeta, como principalmente no Brasil. E não seria diferente no mercado de farmácos!

    Por isso, se você planeja conter gastos após o período do reajuste anual de medicamentos, investir nas compras online pode ser mais econômico e também prático. Para isso, certifique-se de escolher sites confiáveis e que cumpram as regulamentações locais.

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  4. Busque por genéricos e marcas alternativas
    A busca por medicamentos genéricos ou marcas alternativas já é realidade para muita gente. Segundo levantamento da PróGenéricos, o tipo de medicamento representa 36,6% das vendas do mercado nacional.

    As mendicações em questão, se certificadas, possuem a mesma eficácia dos remédios de referência e, geralmente, são mais acessíveis. Porém, vale conferir com um profissional se o produto pode ser usado em seu caso.

    “Antes de optar por medicamentos mais baratos ou genéricos, consulte seu médico ou farmacêutico. Eles podem fornecer orientações sobre opções mais econômicas e adequadas ao seu tratamento antes do período de reajuste”, recomenda Angelo Miguel Alves.

  5. Descontos e programas de fidelidade
    Os descontos e programas de fidelidade são mais uma das formas práticas de economizar. O método, utilizado na venda de outros produtos e serviços, chegou també no mercado de medicamentos. 

    Redes farmacêuticas e convênios médicos adotaram a prática que premia clientes mais assíduos ou que pagam algum tipo de plano específico. Além disso, algumas farmácias têm parcerias com empresas de outros ramos, como bancos e cartões de crédito.

    Por isso, verifique se a farmácia de sua preferência oferece algum programa de desconto ou cartão de fidelidade.
Aumento no preço de remédios preocupa consumidores. - Pexels/Suzy Hazelwood

 

MAIS CAROS?

A CliqueFarma também criou um ranking com os 5 medicamentos que mais subiram de preço em 2023. Os remédios podem ficar ainda mais caros para os consumidores a partir de abril, por isso, vale o alerta!

  1. Betaistina - aumento de 250,69%;
  2. Rivaroxabana - aumento de 204,79%;
  3. Esomeprazol Magnésico - aumento de 202,59%;
  4. Succinato de Metoprolol - aumento de 195,10%;
  5. Decanoato de Testosterona + Fempropionato de Testosterona + Isocaproato de Testosterona+ Propionato de Testosterona - aumento de 173,82%.

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