Silvio Santos foi diagnosticado com H1N1 aos 93 anos - Reprodução/Redes sociais
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O que é H1N1? Silvio Santos é internado aos 93 anos por conta da doença

O vírus H1N1, conhecido como gripe suína, fez seu primeiro grande surto em 2009 e continua circulando, especialmente na temporada de gripes

Marina Borges Publicado em 18/07/2024, às 15h00

Aos 93 anos, o apresentador Silvio Santos, um dos ícones da televisão brasileira, foi diagnosticado com H1N1, uma doença que já causou diversas preocupações em todo o mundo. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, ele teria sido internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na noite da última terça-feira (16), e passa bem, mas ainda não há previsão de alta.

O vírus H1N1, conhecido popularmente como gripe suína, fez seu primeiro grande surto em 2009 e, desde então, continua circulando, especialmente durante a temporada de gripes. Entender o que é H1N1, como ocorre a transmissão, quais são os sintomas e as formas de prevenção é essencial para lidar com esta doença que ainda representa uma ameaça à saúde pública. A seguir, AnaMaria te explica tudo o que você precisa saber sobre o quadro.

O que é H1N1?

O H1N1 é um subtipo do vírus influenza A, causador da gripe suína - Foto: Freepik

 

O H1N1 é um subtipo do vírus influenza A, causador da gripe suína, uma doença respiratória aguda. Este vírus foi responsável por uma pandemia em 2009, quando se espalhou rapidamente pelo mundo. A gripe H1N1 é transmitida principalmente por gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala.

Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Em casos mais graves, pode levar a complicações como pneumonia, agravamento de condições médicas crônicas e, em situações extremas, morte. A vacinação anual é a forma mais eficaz de prevenção contra o H1N1.

Como ocorre a transmissão de H1N1?

A transmissão do H1N1 ocorre de maneira semelhante à gripe comum, principalmente através de gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Essas gotículas podem ser inaladas diretamente por outras pessoas ou depositadas em superfícies e objetos, onde o vírus pode sobreviver por algum tempo. Quando alguém toca essas superfícies contaminadas e depois toca o rosto, especialmente a boca, nariz ou olhos, pode se infectar.

A transmissão também pode ocorrer por meio do contato próximo com uma pessoa infectada, como ao apertar as mãos ou compartilhar objetos pessoais. Medidas preventivas, como lavar as mãos regularmente, usar álcool em gel, evitar aglomerações e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, são essenciais para reduzir a propagação do H1N1.

A tosse é uma das formas de transmissão de H1N1 - Foto: Freepik/benzoix

 

Formas de tratamento de H1N1

O tratamento da H1N1 geralmente envolve uma combinação de cuidados médicos e medidas de suporte para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. A seguir, confira as principais formas de tratamento:

É sempre importante procurar orientação médica ao primeiro sinal de sintomas gripais, especialmente em caso de suspeita de H1N1, para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Qual o risco de H1N1 em idosos? 

A H1N1 em idosos representa mais riscos - Foto: Freepik

 

O vírus H1N1 representa um risco significativo para os idosos devido a vários fatores. Com o avanço da idade, o sistema imunológico naturalmente se enfraquece, o que dificulta a capacidade do corpo de combater infecções. Muitas pessoas idosas também têm condições crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares, que podem agravar os sintomas da gripe suína e aumentar o risco de complicações sérias, como pneumonia e insuficiência respiratória.

O caso recente de Silvio Santos, que foi diagnosticado com H1N1 aos 93 anos, exemplifica essa preocupação. A idade avançada coloca os idosos em uma categoria de alto risco para complicações graves. Além disso, sintomas como febre alta e falta de apetite durante a infecção podem levar à desidratação e à malnutrição, problemas especialmente perigosos para essa faixa etária. A recuperação de doenças infecciosas também tende a ser mais lenta em idosos, prolongando o período de vulnerabilidade a outras complicações secundárias.

Por isso, é crucial que os idosos tomem medidas preventivas, como a vacinação anual contra a gripe, manter uma boa higiene das mãos, evitar multidões e contato próximo com pessoas doentes, além de seguir rigorosamente os tratamentos para suas condições crônicas. A conscientização sobre os riscos do H1N1 para os idosos e a implementação de medidas preventivas são essenciais para proteger essa população vulnerável.

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