Apesar de os sintomas serem semelhantes aos da gripe comum, as consequências do H1N1 (também conhecido como gripe suína) podem ser bem mais agressivas, principalmente nos casos de idosos, crianças e pessoas com problemas cardíacos ou doenças
crônicas. Até o fechamento desta edição (1º), foram registradas 46 mortes pelo vírus – dez a mais do que no ano passado inteiro.
Este surto fora de hora que vivemos tem intrigado os médicos, já que o H1N1 chega normalmente nos meses mais frios do ano. Entenda a doença e aprenda a se proteger:
O que é o H1N1
Esse vírus é uma variação da gripe comum. Estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos. Daí a doença ser popularmente conhecida como “gripe suína”.
Os principais sinais
São os mesmos de uma gripe normal, porém mais intensos: febre alta e tosse, dores de cabeça e no corpo, garganta inflamada,
cansaço, falta de ar, diarreia e vômito.
Devo ir ao médico?
Precisa procurar atendimento médico diante dos primeiros sintomas apenas as pessoas que fazem parte do grupo de risco: idosos, crianças menores de 5 anos, gestantes, pessoas com problemas cardíacos ou com doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão. Os demais pacientes devem manter repouso, se alimentar bem, beber bastante líquido e usar medicamentos para tratar
o incômodo (febre, dor). Agora, se a febre durar mais de três dias e os sintomas forem muito intensos, é recomendável ir ao médico.
Cuidado para não pegar!
Assim como na gripe comum, o vírus é transmitido por via oral, pela tosse ou espirro. Evite ainda compartilhar talheres, copos, toalhas.
Dicas para se defender
✔ Cubra a boca ao tossir, mas evite usar as mãos. Utilize o antebraço.
✔ Lave as mãos com frequência.
✔ Evite lenços de pano. Prefira sempre os descartáveis.
✔ Não fique em ambientes fechados sem ventilação e com muita gente.
É importante se vacinar!
A Campanha Nacional de Vacinação já encerrou, mas, nas clínicas particulares, já é possível encontrar a vacina. Em São
Paulo, a dose sai por volta de R$ 120.