Ter mais flexibilidade aumenta a expectativa de vida - Imagem │Freepik
veja!

Como viver mais? Ter mais flexibilidade aumenta a expectativa de vida

Pesquisa avaliou correlação entre amplitude de movimentos e expectativa de vida de homens e mulheres; saiba como viver mais — e melhor!

Da Redação Publicado em 23/08/2024, às 15h00

Manter-se flexível pode ser um dos segredos para viver mais, de acordo com um estudo brasileiro recente. A pesquisa, publicada no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, avaliou mais de 3.000 pessoas entre 46 e 65 anos e descobriu que aqueles com maior flexibilidade têm uma expectativa de vida superior.

À medida que envelhecemos, nossos músculos perdem flexibilidade, o que pode afetar o equilíbrio e aumentar o risco de quedas, especialmente em idades avançadas. Quedas graves podem ser fatais ou resultar em limitações severas, reduzindo drasticamente a qualidade de vida. No entanto, o estudo sugere que, com o treinamento adequado, é possível reverter parte dessa perda de mobilidade e, consequentemente, prolongar a vida.

O estudo utilizou o Flexiteste, um método desenvolvido por Cláudio Gil Araújo para medir a flexibilidade em várias articulações. Os resultados mostraram uma correlação inversa entre a flexibilidade e a mortalidade: pessoas com maior pontuação no teste apresentaram uma expectativa de vida significativamente maior.

Flexibilidade│Ter mais flexibilidade aumenta a expectativa de vida

 

Além disso, a pesquisa indicou que mulheres, em média, possuem cerca de 35% mais flexibilidade que os homens, o que pode explicar em parte a maior longevidade feminina. A cada 13 anos de acompanhamento, 75% das mortes observadas foram de homens, reforçando a importância de manter a flexibilidade como uma forma de como viver mais.

Para preservar a flexibilidade e, com ela, a expectativa de vida, o estudo sugere a prática regular de exercícios que envolvam alongamento, como ioga e pilates. Essas atividades não apenas melhoram a amplitude de movimento, mas também o equilíbrio, outro fator crucial para o envelhecimento saudável.

A dança também se destaca como uma excelente opção, especialmente em programas específicos para idosos ou pessoas com condições como Parkinson, conforme observado em projetos da UFPA e UFRGS. Esses programas demonstraram que, em apenas 12 semanas, participantes já exibem melhorias notáveis em sua flexibilidade e mobilidade.

Outro ponto importante destacado pelo estudo é a combinação de treinos de flexibilidade com exercícios de força. Ao contrário do que alguns acreditam, o aumento da massa muscular não restringe os movimentos; ao contrário, ajuda a ampliá-los. Essa combinação pode ser essencial para garantir uma vida mais longa e saudável.

É importante ressaltar, no entanto, que a flexibilidade não deve ser treinada isoladamente. Integrar exercícios de alongamento à rotina diária, junto com atividades que promovam o fortalecimento muscular, é fundamental para quem deseja aumentar a expectativa de vida. Assim, se você está buscando como viver mais, considere dedicar mais tempo à sua flexibilidade.

Leia também: 

Amor na terceira idade: veja os benefícios e os desafios de se relacionar na velhice

5 descobertas da ciência para ter uma vida mais longa

Sabia que ter um tempo para preguiça te ajuda a viver mais e melhor?

Como viver mais expectativa de vida

Leia também

O que é ectrodactilia? Bebê nasce com pé em formato de coração e encanta web


Preta Gil: o que levou cantora a retomar tratamento oncológico?


O que é crise de pânico? Juliana Paes detalha momentos difíceis que passou


Amamentação sem dor: como aumentar a produção de leite e ter mais conforto?


O que é o transtorno borderline? Monique Evans luta contra o quadro desde a infância


Fugindo dos óculos? Conheça ioga ocular defendida por Paul McCartney