Denise Vicentin é uma das pacientes atendidas pelo Instituto Mais Identidade. - Divulgação

Instituto Mais Identidade promove recuperação facial sem custo ao paciente

Especialistas renovam autoestima e transformam vidas de pessoas com alterações na aparência devido a doenças, acidentes ou condições congênitas em SP

Renata Rode Publicado em 22/09/2024, às 20h55

Imagine você não ter coragem de olhar no espelho, tirar uma fotografia ou até mesmo sair de casa devido à alguma deformidade causada por alterações de sua aparência? Essa é uma dura realidade enfrentada por algumas pessoas infelizmente hoje no país. O Instituto Mais Identidade, situado em São Paulo, tem se destacado por seu trabalho inovador na área de recuperação facial, oferecendo esperança e reintegração social para quem sofre com alterações em sua aparência devido a doenças, acidentes ou condições congênitas. A instituição combina tecnologia avançada e um enfoque humanizado para proporcionar soluções que vão além da estética, promovendo a autoestima e a qualidade de vida dos atendidos, um serviço oferecido sem custos para o paciente. “Avaliamos caso a caso, mas é preciso que o paciente entenda que a reconstrução facial é um trabalho multidisciplinar, que envolve algumas vezes as técnicas de reconstrução cirúrgica e, em outras, a associação de cirurgias e de próteses. É realizada toda uma análise técnica da porção que foi removida, das condições físicas gerais do paciente, dos recursos disponíveis para proporcionar o tipo de reabilitação e dos cuidados pós”, detalha o Dr. Luciano Dib, especialista em Estomatologia e Cirurgia Bucomaxilo Facial e Presidente do Instituto Mais Identidade.

Fundado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, assistentes sociais e especialistas em reabilitação, o Instituto utiliza técnicas de reconstrução facial que incluem procedimentos cirúrgicos, terapia ocupacional e acompanhamento psicológico visando recuperar a função motora e estética da área afetada. O trabalho começa com uma avaliação detalhada das necessidades de cada paciente, permitindo um plano de tratamento personalizado. “Um dos principais objetivos do Instituto é não apenas restaurar a aparência, mas também auxiliar na reintegração social dos pacientes. Os resultados obtidos têm sido encorajadores: muitos pacientes relatam melhorias significativas na autoestima e na qualidade de vida após os tratamentos. Além disso, a instituição se empenha em conscientizar a sociedade sobre a importância da inclusão e do respeito à diversidade, desafiando estigmas e promovendo a empatia”, lembra Dib.

Com parcerias em universidades e organizações da saúde, o órgão também investe em pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas, garantindo que seus serviços estejam sempre alinhados com as melhores práticas e inovações do setor. É claro que o trabalho não engloba apenas a parte estética do caso. “A prioridade envolve as duas áreas, tanto a área funcional, que são aquelas situações em que o paciente, devido à sua mutilação, não tem condições de falar, de comer, não tem condições de ter uma vida funcional adequada, e também aquelas outras circunstanciais, em que o desarranjo gera um prejuízo estético muito grande, em que a pessoa tem uma impossibilidade de convívio social”.

“Um dos principais objetivos do Instituto é não apenas restaurar a aparência, mas também auxiliar na reintegração social dos pacientes", diz o Dr. Luciano Dib. Divulgação

 

A expectativa após o trauma

Toda e qualquer pessoa que convive com uma deformação facial, independente da causa, sofre com o trauma e é preciso ter muito tato para lidar com esse paciente e sua expectativa. Para o cirurgião, saber administrar a expectativa e as emoções dos pacientes é fundamental. “Como reabilitador, a gente tem experiência e procura enxergar e entender o que cada paciente tem de história, pregressa e quais são as suas expectativas no futuro. Mas, no Instituto, nós contamos também com o apoio de profissionais para isso. Nós temos assistentes sociais e psicólogos que fazem toda uma triagem e toda uma avaliação individualizada desses pacientes, buscando com as técnicas profissionais também chegar ao centro da questão e discutir quais são efetivamente os desejos do paciente, quais são os seus ideais em termos de recuperação”.

Depois dessa sessão, que é feita com todos os profissionais envolvidos, a equipe se reúne com o paciente indicado e detalha para ele o que é possível realizar diante de cada desafio. “A gente se senta com o paciente e realmente procura mostrar até onde o conhecimento atual e as técnicas atuais podem chegar e os próprios recursos também. E, aí, fazemos esse trabalho fazendo com que o paciente entenda que ele faz parte do tratamento, que ele não vai receber uma prótese ou uma reabilitação que está numa prateleira qualquer, em que ele vai participar desse processo e que todos nós vamos estar profundamente envolvidos em buscar o melhor resultado possível, e que esse resultado vai ser construído dia a dia, com muito esforço e dedicação, principalmente, por parte dele”, sinaliza.

O Instituto lançará o livro “A lição de Antonella e outras histórias de amor, a origem do Instituto Mais Identidade” que traz depoimentos de pacientes que foram reabilitados ao longo dos anos e tiveram resgate da qualidade de vida. A publicação conta também a história do próprio Instituto, do conhecimento científico ao longo desses últimos anos de evolução e da importância desse trabalho que envolve centenas de pessoas. “O que dá título ao livro é a história da pequena Antonella, um bebê que veio para transformar o mundo - ou pelo menos a vida de muitas pessoas - um bebê que nasceu com uma má-formação ocular e que com a singeleza da sua história nos traz lições de muita humildade, lições de acolhimento, lições de amor familiar e traz, sem dúvida nenhuma, uma esperança de que o amor realmente continua sendo a nossa maior qualidade e o maior, a nossa maior alavanca para fazer com que a vida valha a pena”, se emociona. Para mais informações, acesse o perfil nas redes através do: @maisidentidadeoficial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leia também

Você conhece os Jogos Olímpicos Indígenas? Artista plástica explica


Como escolher corretamente uma farmácia de manipulação? Especialista ensina


Você sabe o que é abandono parental? Especialista explica


Até Cristiano Ronaldo aderiu à Ozonioterapia: atletas aprovam método


Você é feliz? Questiona psicóloga sobre o preço da falta do autoamor


É preciso operar a coluna? Dr. José Machado explica os avanços na cirurgia