Olívia Araújo é uma atriz que tem conquistado o coração dos brasileiros mas só neste ano ganhou o papel merecido de protagonista em uma novela, a Maria Navalha de ‘Fuzuê’. Antes disso, viveu diversas empresárias domésticas.
Entre elas, a Jurema de ‘Cheias de Charme’, a Melodia de ‘I Love Paraísópolis’ ou a Augusta de ‘Além da Ilusão’, todas da Globo. Neste meio do caminho, fez a personagem mais icônica e cômica de sua carreira, a Shirley, de ‘Chiquititas’, no SBT.
Em ‘Fuzuê’, Olivia Araújo tem a oportunidade de dar vida a uma mulher misteriosa, cheia de segredos e mãe de Luna (Giovana Cordeiro). Após um ano desaparecida, Maria Navalha retorna à cidade só para causar confusão.
Ao Notícias da TV, Olívia refletiu sobre o assunto. “Eu sempre digo e continuarei dizendo que tenho imenso orgulho de todos os personagens que fiz. Para mim, nenhum trabalho tem menos ou mais valor, são apenas histórias diferentes e retratos de pessoas diferentes”.
“Assim como estou orgulhosa agora de fazer a Maria Navalha, essa mulher tão forte e que tem tanto a dizer. A importância de fazê-la é enorme, porque é mais uma oportunidade de trabalhar no que amo. É mais uma oportunidade de aprender nesse dia a dia com ela”.
Ver essa foto no InstagramPROPAGANDA
REPRESENTATIVIDADE
A atuação de Olivia Araújo é um importante passo para a representatividade negra na mídia. Sua presença como a personagem central da trama é uma inspiração para milhões de pessoas e um sinal de que o Brasil está se tornando mais aberto a permitir essa versatilidade para atores negros.
“Eu percebo que o mundo está mudando. Não é possível retratar as pessoas só por um olhar. Nosso país é diverso, cheio de cultura e de povos e a Globo, como todas as outras emissoras de TV, está se alinhando”, opina.
“Fico feliz, porque são talentos que sempre estiveram aí em busca de oportunidade e que agora o público tem a chance de conhecer. Porque é bom olhar para o lado e ver outros pretos conquistando, outros sendo valorizados pelo que já fizeram e seguem fazendo. Tudo fica mais rico”.