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Vacina contra COVID-19 do Instituto Butantan pode ser distribuída no início de 2021, diz governador

João Doria (PSDB) contou que os testes da fase 3 devem ser finalizados em outubro

Da Redação Publicado em 27/07/2020, às 16h27 - Atualizado às 16h29

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João Doria fala sobre vacina do novo Coronavírus - Instagram/ @jdoriajr
João Doria fala sobre vacina do novo Coronavírus - Instagram/ @jdoriajr

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) deu esperanças à população ao contar que há possibilidades da imunização contra o novo Coronavírus ser distribuída de forma gratuita já em janeiro de 2021. Durante entrevista à Radio Itatiaia, nesta segunda-feira (27), o político revelou novos avanços em relação á vacina, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butanta em parceria com a empresa chinesa, Sinovac Biotech.

Segundo Doria, a Coronavac, nome que o produto receberá, deve ser autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até o início de dezembro deste ano. Os testes da fase 3, que foi aplicada em 9 mil voluntários brasileiros, devem ser finalizados em outubro.

“Abril do ano que vem já teremos, com toda segurança, a imunização e a tranquilidade que as pessoas poderão celebrar festas, atividades, eventos musicais ou esportivos, sem risco para sua saúde ou sua vida”, afirmou.

O governador deu esperanças à população ao contar que há possibilidades que a imunização seja distribuída em janeiro de 2021 gratuitamente. “A quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira, pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população. A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina”, declarou.

PRODUÇÃO 

Ainda sobre o assunto, na semana passada, João Doria atestou que o Instituto Butantan realizará um programa de solicitações de doações para dobrar a capacidade de produção da vacina contra o novo Coronavírus. O governador pretende atender todos os brasileiros e tem intenções de exportar a países vizinhos.

“Hoje iniciamos um programa de solicitação de doações para que ele possa arrecadar R$ 130 milhões e investir em equipamentos e tecnologia para aumentar a capacidade de produção, que hoje é de 120 milhões da Coronavac. Por que aumentar a produção? Para o atendimento da totalidade de brasileiros, já que a vacina será aplicada duas vezes. Então, pretendemos dobrar para 240 milhões de vacinas para atendermos todos os brasileiros. Havendo uma segunda ou terceira vacina, o Butantan vai exportar para países vizinhos", relatou.