Religioso impõe condição para celebrar a união entre o fazendeiro e a filha do boi em bordel de 'Renascer'
Após levar um tiro e se fingir de morto, o amor entre José Inocêncio (Humberto Carrão) e Maria Santa (Duda Santos) parece ter finalmente vencido. Na verdade, quase. Isso porque, para os dois se casarem, eles vão depender da boa vontade do Padre Santo (Chico Diaz).
Isso porque, após visitar Maria Santa no bordel e de dizer que desejava tirá-la dali, José Inocêncio recebeu uma exigência de Jacutinga (Juliana Paes): a mocinha só sairá de lá na condição de casada. E ele não só aceita o trato como tem uma conversa com o padre na sua casa.
Inocêncio vai, sem cerimônias, direto ao ponto: "Padre, esse casório vai acontecer. E é o senhor que vai fazer, porque o senhor é o único padre dessa região. E vai ser na casa de Jacutinga." Na hora, o padre nega. "Não, não, não, não, não, meu filho, não, não, casamento é uma coisa sagrada. Não é uma mera banalidade. Pense na minha reputação se eu fizer uma coisa dessa", reage o padre.
Apesar disso, ele acaba entendendo o amor do casal e topa a empreitada. Mas, antes de ir embora, dá o recado: "Sim, eu celebrarei o seu casamento com Maria Santa com gosto. Mas eu faço uma imposição: Na cerimônia, eu só quero as damas da casa, os noivos, os padrinhos e mais ninguém. [...] Uma cerimônia simples, sem alarde, depois, se vocês quiserem, se esbaldam aqui na fazenda. Está bem?"
O fazendeiro até topa, mas quem vai querer perder o casamento de um sujeito, que tem parte com o "cramulhão", com uma santinha? A notícia logo corre a cidade.
No dia do casório, as meninas do bordel ajeitam os últimos preparativos para o festão. Os moradores da região chegam e vão se acomodando. Quem não vai gostar nada desse história é Padre Santo. Quando ele se aproxima do casarão de Jacutinga, percebe que toda a vila está vazia e que, provavelmente, todos foram para o local do casamento.
Ao estacionar o seu carro em frente ao bordel, o padre promete para si mesmo: "Se você fez o que acho que você fez, José Inocêncio, você não perde por esperar", diz o religioso, em relação ao suposto pacto dele com o diabo.