Desde a icônica Tieta até a vibrante Caminho das Índias, AnaMaria relembra as aberturas de novelas que ficaram na memória do público
Publicado em 16/11/2024, às 19h00
A abertura de uma novela é mais do que uma introdução à trama; é uma obra de arte que combina efeitos visuais, música e emoção. Essas cenas iniciais não apenas marcam o início de cada episódio, mas também definem a identidade da história. AnaMaria relembra 8 aberturas inesquecíveis que conquistaram o coração dos telespectadores e se tornaram verdadeiros ícones da TV. Confira a seguir!
Isadora Ribeiro e Hans Donner fizeram história na abertura de Tieta! A abertura da novela, que voltará à grade da emissora a partir de 2 de dezembro, mistura elementos da natureza com a beleza feminina. Hans e sua equipe fotografaram o litoral de Mangue Seco, no norte da Bahia. As fotos foram projetadas no fundo da cena e Isadora aparecia em primeiro plano, nua e coberta por sombras de elementos na natureza ao som da trilha Tieta, de Luis Caldas.
Em entrevista ao jornal Extra, a atriz comentou que precisou trabalhar seu lado psicológico para a gravação. “No dia, tirei a roupa uns 30 minutos antes e fiquei circulando pelo estúdio, para toda a equipe ver. No momento da gravação, meu corpo nu se livrou dos constrangimentos de olhares curiosos”, contou ela.
Criada por Hans Donner, responsável por diversas vinhetas marcantes da Rede Globo, a abertura de A Próxima Vítima leva o telespectador a um passeio por pontos icônicos da cidade de São Paulo, onde a trama é ambientada. A abertura é embalada pela trilha Vítima, de Rita Lee, que se tornou recordista em músicas-tema de novelas. Relembre!
UEPA! Impossível ouvir a trilha sonora da vinheta de Salsa e Merengue e não se deixar levar pelo ritmo musical que foi febre dos anos 90. A abertura da novela mostra bailarinos dançando ao som da canção Maria (salsa y merengue) de Ricky Martin, que era sucesso na época.
Um fato curioso sobre a trilha contagiante é que Ricky gravou um trecho da música especialmente para Salsa e Merengue, incluindo o nome da trama na letra. Confira!
O inesquecível take de Antonio Fagundes dourado fazendo manobras a cavalo ficou marcado na memória dos brasileiros, assim como o gado é marcado na icônica abertura. A trilha Rei do Gado, interpretada pela Orquestra da Terra, é o coração da abertura do folhetim, mais uma criação de Hans Donner e vencedora do Prêmio Contigo! De TV, em 1997, na categoria Melhor Abertura.
A abertura da trama, também produzida por Hans Donner, mostra uma montagem de fotos da vida pessoal e íntima de Regina Duarte e da filha, Gabriela Duarte, protagonistas da trama, e mãe e filha tanto na vida real quanto na ficção. O resultado chegou a emocionar Regina Duarte.
A atriz Lília Cabral aparece em uma das fotos da abertura, mesmo sem ter atuado na novela. O compilado de fotos é embalado pelo Quarteto em Cy e MPB4, que interpretam Falando de Amor, de Antônio Carlos Jobim.
Quem assiste à abertura de O Clone talvez não imagine como Hans Donner e sua equipe produziram uma das mais marcantes vinhetas de novelas da história da dramaturgia. O modelo Floriano Teixeira passou horas posando e se equilibrando em um assento de bicicleta adaptado. Em entrevista ao Vídeo Show, Hans disse que o corpo do modelo se parecia com dunas, por isso ele foi o escolhido para estrelar a vinheta. Relembre!
Você certamente já viu a vinheta da trama de Aguinaldo Silva ser reproduzida em algum lugar da web. Isso porque a abertura de Senhora do Destino foi tão memorável que virou, por si só, um elemento da cultura pop brasileira. Ao som de Encontros e Despedidas, composição de Milton Nascimento interpretada por Maria Rita, a abertura mostra fotos de pessoas anônimas misturadas aos personagens da trama em um fundo neutro.
“Jigar maa badi aag hai” — “Como se houvesse um fogo ardendo”, em tradução livre: a canção utilizada na abertura da novela, Beedi, é do cantor e compositor indiano Sukhwinder Singh. A abertura da trama de Gloria Perez apresenta diversos elementos da cultura indiana com o Taj Mahal ao fundo.
Curiosamente, a parte da música utilizada na abertura é cantada por Sapna Awasthi, a parceira de Sukhwinder Singh — e, em nenhuma parte da abertura a voz de Sukhwinder aparece.
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