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Famosos / Novo talento

Vladimir Brichta desabafa sobre contracenar com filha, por quem disputou a guarda em 1999

Com aparição de Agnes Brichta nas telinhas, buscas sobre a relação entre pai e filha dispararam na Internet

Redação Publicado em 30/12/2021, às 14h47

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Vladimir Brichta é Neném, pai de Tina (Agnes Brichta), em 'Quanto Mais Vida, Melhor!' - Instagram/@vladimirbrichta
Vladimir Brichta é Neném, pai de Tina (Agnes Brichta), em 'Quanto Mais Vida, Melhor!' - Instagram/@vladimirbrichta

Vladimir Brichta está presente em boa parte das telenovelas inéditas exibidas nos últimos dois anos. O ator emendou um trabalho atrás do outro desde 2016, mas é ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, atual novela das sete da TV Globo, que representa um “presentaço” para o ator - não só profissionalmente, mas pessoalmente também. Acontece que, na trama, ele contracena com sua filha, Agnes Brichta.

Em entrevista para Patrícia Kogut, colunista do jornal ‘O Globo’, o artista desabafou sobre o privilégio de ver uma jovem atriz no início de carreira. “Hoje posso dizer que o trabalho dela é muito bom. Quando estava fazendo, não conseguia ter esse distanciamento. Achava que era, percebia uma atriz pensante, extremamente comprometida, dedicada e com entendimento ótimo da personagem. Mas não conseguia ter essa dimensão. Às vezes não consigo ter com colegas de trabalho. Com a minha filha, então... Hoje eu assisto e penso: ‘Que coisa legal, não percebi tal coisa, que ela contava a história de tal forma’. Isso me encanta”, conta.

Quando os espectadores descobriram que a filha de Vladimir na ficção também é sua filha na vida real, a curiosidade foi despertada. As buscas pela mãe de Agnes dispararam no Google; os mais velhos, porém, lembraram-se da disputa judicial entre o pai e a avó pela guarda da menina em 1999, quando a mãe, a cantora Gena Karla Ribeiro, morreu em consequência de uma doença rara. Na época, o assunto tomou os tablóides e muitos fãs prestaram apoio para o ator nas ruas.

“Todo mundo que acompanhava TV e o meu trabalho e que tem mais de 30 anos vai se lembrar do que passou, da mãe, da avó... Escutei muita gente na época, foi uma comoção. Na rua, eu encontrava pessoas que falavam que estavam empáticas à minha situação, que tinham passado por algo parecido. Havia uma proximidade. Empatia é uma coisa muito valiosa, que salva a humanidade da barbárie. Passou muito tempo desde então e, de repente, surgiu minha filha. Claro que vão se lembrar da história da guarda e querer relembrar. Vão ficar empáticas de novo. Esse movimento eu acho genuíno, orgânico. E só aconteceu por causa da boa aparição da Agnes”, explicou, ainda para a colunista.

De volta ao humor

Ainda na entrevista, o artista confessou que, ao receber o convite para interpretar Neném na atual novela das sete, ficou interessado de primeira - afinal, não trabalhava em novelas de humor há anos. Além disso, a pandemia trouxe ainda mais um desafio: a tristeza profunda do público.

“Estava difícil ver graça nas coisas e chegar a um humor que de fato divirtisse e comunicasse. Havia uma nuvem sobre nós, com todas as mazelas que a gente enfrentava e ainda enfrenta. Cobrei de mim que fizesse as escolhas mais acertadas possíveis. Gosto de compor personagem, e o humor permite que se componha mais, mas não queria que o desafio pessoal me fizesse correr o risco de dar errado. Queria muito que as pessoas se divertissem”, contou.

Por fim, o marido de Adriana Esteves deixou claro que não irá sofrer muito caso seu personagem seja o escolhido pela Morte no final de ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ - afinal, como se sabe, um dos protagonistas irá morrer no fim da trama, e Neném era a aposta do autor, Mauro Wilson, desde a sinopse da obra.

“Acho que a morte conta uma história também. Se for o Neném, está tudo certo. Vai ter um bom motivo. Claro que o assunto morte é delicado. A gente está estreando uma novela no fim de uma pandemia que levou muita gente. Esse é um assunto sensível, sempre foi. Mais importante do que quem vai morrer é de que forma se vai contar isso. Minha preocupação é que seja feito de forma leve, mais poética e lúdica, para que não seja traumático para o público”, encerrou.