Quanto mais natural, melhor - essa é a nova era! Tirar o preenchimento facial faz parte do movimento e não é tão difícil quanto parece, veja mais!
Se um dia a realização de inúmeros procedimentos estéticos no rosto já foi considerada o ápice da perfeição, isso não existe mais e, agora, o movimento é outro. A beleza natural vem atingindo não só as clínicas de estética, mas também o universo da maquiagem, que preza por uma aparência luminosa, radiante e saudável da pele.
Os padrões de beleza são dinâmicos e, mesmo que ainda conte com diferentes perspectivas, a busca de famosas, como Gkay, tem sido voltada para a naturalidade. “Tirei a minha boca”, comunicou a comediante no Instagram em 2023. “Tirei o preenchimento, estou testando vários ângulos ainda. Vocês gostaram? É estranho inicialmente”, comentou aos mais de 20 milhões de seguidores.
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Apesar do preenchimento facial ainda ser bastante realizado, a tendência segue em direção ao não exagero. "As pessoas estão com medo dos resultados e têm pedido menos volume e os pacientes vêm tirar o preenchimento facial em casos de erro ou exagero", opina a dermatologista Laís Rios.
"Existe, sim, o movimento em que as pessoas buscam por resultados menos exagerados, assim como há pacientes que procuram até a retirada desses materiais", afirma o cirurgião plástico Fernando Amato. Com essa visão, ambos explicam à AnaMaria como funciona o processo de retirada do preenchimento facial, desde a inserção até a recuperação.
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O preenchimento facial é um procedimento reparador de volume em uma determinada parte do rosto. A técnica serve tanto para corrigir deformidades e afundamentos na face, como o bigode chinês e as olheiras, quanto em assimetrias faciais que podem ocorrer em algumas doenças.
Porém, é claro que o preenchimento facial também pode ser realizado de maneira estética, assim como é bastante divulgado. "[O preenchimento facial] pode transformar o rosto de uma pessoa para padrões de beleza pré-estabelecidos e proporções que já existem, deixando o rosto mais harmônico", conta o médico.
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Às razões estéticas, Laís ainda adiciona: "Serve para reposição de volume facial, definição do contorno do rosto, aumento de volume em pontos estratégicos para embelezamento."
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Segundo Fernando, a maneira escolhida para tirar o preenchimento facial irá depender do material utilizado. O mais comum, atualmente, são os preenchedores com ácido hialurônico. "É um material que temos naturalmente no corpo e, por isso, é mais compatível com o nosso organismo, mas pode ser absorvido com o tempo", comenta o especialista.
O produto, como Laís explica, tem uma duração média de um a dois anos. Há, portanto, duas opções para tirar o preenchimento facial: aguardar a reabsorção ou injetar uma enzima, chamada hialuronidase, que, ao ser aplicada no local, acelera o processo de dissolução do componente.
Para a realização do procedimento, o cirurgião diz que ainda existem outros produtos não absorvíveis e causam um efeito permanente, como o silicone industrial. Esses, no entanto, serão retirados por meio de cirurgia e acrescenta: "Outros produtos também aparecem com o tempo e cada um deverá ter uma abordagem diferente."
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Na retirada de um material não absorvível, o médico diz que pode ser doloroso e, dependendo da região, o preenchedor pode estar aderido a outras estruturas que, consequentemente, podem causar reações inflamatórias que dificultam a cirurgia.
"Por isso, não recomendamos realizar procedimentos definitivos. Utilizar materiais não absorvíveis não irá garantir resultados duradouros, apenas que o produto ficará no organismo para sempre", ele destaca. E continua: "Orientamos o uso dos absorvíveis, que possuem maior segurança no procedimento."
Já para retirar o preenchimento facial com ácido hialurônico injetável, então, o paciente sente apenas a picada da agulha. "O produto arde ao ser injetado, mas rapidamente melhora", ressalta a dermatologista.
Ainda de acordo com ela, a aplicação da hialuronidase pode desencadear uma reação alérgica intensa em algumas pessoas, podendo levar ao edema de glote. "Não deve ser aplicada em quem tem alergia à picada de abelha", conclui.
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