O Ministério da Saúde disse que a preferência é que adolescentes entre 12 e 17 anos sejam vacinados com a Pfizer
O Ministério da Saúde passou a recomendar que jovens entre 12 e 17 anos recebam a dose de reforço da vacina contra a covid-19 quatro meses após a aplicação da segunda dose, segundo uma nota técnica publicada na última sexta-feira (27).
O imunizante utilizado deverá ser, de preferência, da Pfizer. No caso da falta deste, poderá ser aplicada a Coronavac. A mesma recomendação se aplica para adolescentes grávidas e puérperas. Já nos jovens imunossuprimidos, ou seja, que têm uma falha no seu sistema imunológico, deve ser aplicada somente a Pfizer.
Segundo o Ministério, a nova estratégia vem pela “tendência de redução da efetividade das vacinas” com o passar do tempo e pela circulação de variantes da doença, preocupante em um cenário no qual o Brasil “não atingiu coberturas vacinais ótimas”.
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Após muitas denúncias de que a vacina contra a covid-19 teria sido a responsável pelo falecimento de crianças e adolescentes em alguns estados e cidades brasileiros, o Ministério da Saúde realizou uma pesquisa que mostrou que nenhum óbito teve a ver com o imunizante.
Dos 3.463 adolescentes abaixo de 18 anos que tiveram efeitos colaterais, 419 tiveram reações graves e 38 foram a óbito, segundo dados das vigilâncias epidemiológicas de estados e municípios. A investigação do Ministério, no entanto, mostrou que as mortes não tiveram relação com a vacinação.