Segundo o IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros segue crescendo — conheça o modelo de habitação para idosos que promove a qualidade de vida
Publicado em 19/12/2024, às 11h00
Com o envelhecimento da população no Brasil, cresce também a busca por soluções que garantam bem-estar e cuidados adequados para a terceira idade. Em 2022, o número de pessoas com 65 anos ou mais chegou a 22,1 milhões no país, representando 10,9% da população total. Esse crescimento ressalta a necessidade de compreender modelos de habitação para idosos que promovam segurança e qualidade de vida, como os residenciais sênior.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida dos brasileiros segue crescendo. No início do século, a estimativa de vida era de 34 anos. Nos anos 2000, essa média deu um salto e a expectativa de vida passou para 70 anos. Já a projeção feita pelo Instituto para 2060 é de que os brasileiros viverão em média até os 81 anos.
Manter-se ativo, tanto física quanto mentalmente, é essencial para a qualidade de vida na terceira idade. Segundo especialistas, atividades regulares como arteterapia, jogos e exercícios físicos não só contribuem para a saúde física, mas também para o bem-estar mental. Isso ajuda a prevenir doenças como o Alzheimer e combate o isolamento social, que é um desafio frequente entre os idosos.
Residenciais sênior oferecem um ambiente onde essas práticas são incorporadas à rotina. De acordo com Fábio Alves, CEO da 3i Residencial Sênior, "a interação social e as atividades coletivas ajudam a melhorar a saúde emocional e a promover um envelhecimento mais ativo e saudável".
Residenciais sênior são espaços projetados para atender às necessidades de idosos de forma integral, proporcionando um ambiente que combina conforto, segurança e socialização. Diferente de casas de repouso tradicionais, esses locais oferecem infraestrutura adaptada e equipes multidisciplinares que ajudam os moradores a manterem sua autonomia, respeitando suas limitações e preferências.
Nesses residenciais, os moradores participam de atividades variadas que estimulam a mente e o corpo, como arteterapia, fisioterapia, musicoterapia e passeios. Além disso, o suporte profissional é contínuo, com acesso 24 horas a cuidados de saúde e monitoramento.
Optar por cuidados em casa ou por um residencial sênior é uma decisão pessoal e deve considerar as necessidades de cada idoso. O cuidado domiciliar pode proporcionar conforto por manter o idoso em um ambiente familiar, mas pode não oferecer o mesmo nível de socialização e suporte contínuo que um residencial sênior proporciona.
Nos residenciais sênior, os espaços são adaptados para prevenir acidentes, com equipes prontas para oferecer assistência imediata. Essa estrutura contrasta com os desafios do cuidado em casa, onde é necessário fazer adaptações e garantir a presença de cuidadores capacitados.
Alves destaca que, além do aspecto físico, a socialização promovida pelos residenciais desempenha um papel fundamental. “O idoso interage com outros hóspedes e participa de atividades que estimulam a mente e combatem o isolamento social”, explica.
Esse modelo de habitação oferece um ambiente onde os idosos podem se sentir seguros, ativos e parte de uma comunidade. Esse aspecto contribui para um envelhecimento mais saudável e prazeroso, com cuidados que vão desde a nutrição adequada até o acompanhamento de profissionais especializados em geriatria e fisioterapia.
Fábio Alves resume bem a importância desse tipo de habitação: “Proporcionar um ambiente seguro, socialmente ativo e com cuidados de saúde ajuda a prevenir os processos naturais do envelhecimento e a promover um bem-estar geral,” conclui.
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