Gisele Bündchen é alvo de um processo judicial multimilionário, movido por Wilson Coutrim Filho, que alega ter sido vítima “da maior fraude financeira da história da humanidade”. A ação do empresário visa repará-lo por danos materiais suportados. As informações são da coluna da jornalista Fábia Oliveira, do Jornal Metrópoles.
Mas o que Gisele Bündchen tem a ver?
O processo gira em torno de duas empresas de criptomoedas: FTX e Alameda Research. Na ação, Wilson afirma que, como sócia da FTX, a modelo teria lucrado valores exorbitantes em duas frentes. A primeira seria como embaixadora da empresa, recebendo milhões de dólares em cachê. Já a segunda teria sido como proprietária de uma porção significativa do capital social da empresa.
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O empresário alega que Gisele Bündchen foi uma peça-chave na promoção da FTX e que sua imagem vinculada nos negócios teria influenciado milhares de pessoas a investir nas plataformas. Ao longo das 75 páginas do processo, Wilson usa os adjetivos “poderosa” e “perigosa” para se referir à modelo.
Com Gisele Bündchen na manga, a empresa foi anunciada como uma ferramenta segura para comprar e vender criptomoedas. Porém, esse cenário mudou quando a FTX declarou falência, revelando-se uma pirâmide financeira que causou perdas devastadoras aos investidores.
O empreendedor alega que pretende apresentar testemunhas e provas periciais para sustentar suas alegações.
Valor da indenização
Ao promover a empresa, Wilson alega que Gisele Bündchen teria responsabilidade solidária nas perdas milionárias sofridas por ele e outras vítimas. Ele solicita uma indenização de aproximadamente R$ 390 milhões, que seria o valor correspondente à quantidade de bitcoins que ele possuía e à cotação atual da criptomoeda.
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Até o momento, Gisele Bündchen não se pronunciou sobre o processo, e a citação digital ainda não foi oficialmente entregue.
Ações judiciais anteriores
Vale lembrar que este não é o primeiro processo envolvendo o nome de Gisele e a FTX. A modelo, assim como seu ex-marido Tom Brady, de quem se separou em outubro de 2022, e outras celebridades, já foram alvo de ações judiciais no exterior, movidas por investidores frustrados com o colapso da corretora de criptomoedas.
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