Mães refletem sobre os prejuízos de uma infância nas telas e a diferença de passear e brincar com as crianças na natureza
Publicado em 21/09/2024, às 08h36
No início de setembro, a França lançou o movimento “pausa digital”, que quer abolir o uso de celulares nas escolas. A medida foi tomada depois que um relatório francês ressaltou os perigos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos, principalmente entre crianças e adolescentes.
Esse pedido de desconexão digital durante o horário escolar chega próximo ao Dia da Árvore e nos leva a uma reflexão: seria o uso excessivo de telas um limitador para as crianças se conectarem mais com a natureza? E, trazendo para a realidade de hoje no Brasil, até que ponto essa conexão com o meio ambiente poderia frear futuros episódios do aquecimento global, como as queimadas que estamos vendo em todo o país?
Na coluna de hoje, conversamos com mães que têm se dedicado a ensinar aos filhos a importância do respeito à natureza; pediatras que explicam os desdobramentos das queimadas para a saúde de nossos filhos; e pedagogos que têm se dedicado a levar mais conhecimento sobre a importância de proteger o meio ambiente para seus alunos.
Lições pela tragédia
Grandes acontecimentos deixam grandes lições. E, infelizmente, grandes tragédias também. Os incêndios das últimas semanas trouxeram para os noticiários o que a maioria de nós não gostaria de assistir: as queimadas que estão acabando com enormes áreas verdes e matando animais em boa parte do Brasil. Este drama, que atingiu uma proporção nunca vista no Brasil, acendeu os holofotes sobre o assunto. Afinal, se em outras ocasiões parecia algo distante, quando atinge cidades como São Paulo, a atenção para o assunto, finalmente, começa a aparecer.
Abordar questões do meio ambiente com crianças e adolescentes é fundamental para o futuro do planeta e deve ser tarefa não apenas dos pais e responsáveis, mas também das escolas. Wendy dos Reis Terra, diretora do Colégio Bosque, que faz parte da rede de escolas Primeiros Passos (a unidade, que fica em Atibaia, possui uma extensa área verde, com árvores, flores, horta e até animais, onde os alunos interagem diretamente com a natureza), conta que a escola aborda o tema meio ambiente com seus alunos a partir da educação infantil, o que é essencial para formação da consciência ecológica desde cedo. “Adotamos diferentes técnicas e abordagens dependendo da faixa etária. Com as turminhas do berçário e educação infantil esse assunto é abordado de forma lúdica e interativa, trazendo de alguma forma, mesmo que simples, os conceitos relacionados ao cuidado que devemos ter com o meio ambiente! “Um plano para salvar o planeta”, da Turma da Mônica, é muito utilizado nessa faixa etária em nossa escola. As aventuras vividas pelos personagens ensinam sobre a importância da preservação ao meio ambiente, reciclagem e do uso sustentável dos recursos naturais. No Ensino Fundamental I, temas como a redução de resíduos, a conservação da água e a proteção dos animais são trazidos pelas professoras polivalentes, permitindo que os estudantes compreendam a importância de cuidar do planeta. Já no Ensino Fundamental II, os temas ambientais são trazidos pela professora por meio de notícias e discussões a cerca de tudo que estamos vivenciando no dia a dia, acreditamos que nessa faixa etária esse formato é muito eficaz para desenvolver a consciência crítica dos alunos em relação às questões ecológicas e suas implicações no planeta, elevando-os a um nível mais avançado de consciência ecológica”, explica.
Na Escola SEB Portugal Bilíngue, o assunto também está na rotina dos alunos desde a Educação Infantil, com projetos pertinentes e norteados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (no total, são 17 ODS's), já que a escola é associada à Unesco. “Desenvolvemos campanhas de conscientização e cultivo de horta e alimentos na Fazendinha Experimental, além da manutenção da composteira escolar. Cada um dos projetos é dedicado à faixa etária que mais se adequa”, exemplifica Ivaldo Bruno Junior, professor de Socioemocional da instituição.
Mas apesar do assunto meio ambiente estar cada vez mais nos noticiários, ainda há quem não acredite em aquecimento global (muito provavelmente pelo que escuta fora da escola). E, nesses casos, como as escolas agem? Wendy comenta que o acesso à informação (nem sempre verdadeiro) pelos alunos via internet é muito preocupante, já que boa parte dos negacionistas do aquecimento global usam essa ferramenta como meio de difundir suas ideias. “Isso com certeza pode de alguma forma influenciar a percepção dos alunos e complicar os esforços coletivos de conscientização sobre mudanças climáticas. Para contrapor o impacto negativo dessas informações, acreditamos que é crucial promover a educação científica, a fim de capacitar nossos alunos nessa avaliação crítica das informações que encontram nas redes sociais e internet no geral. Com nossos alunos adotamos estratégias de comunicação eficazes, com a promoção de fontes confiáveis para ajudá-los a combater a desinformação e reforçar a compreensão sobre o aquecimento global”, detalha.
Na SEB, em situações onde há dúvidas, eles trabalham rodas de conversa, onde cada estudante expressa suas dúvidas e opiniões e a escola, por meio de dados confiáveis e exemplos concretos, vai evidenciando todas as mudanças que ocorrem em nosso planeta. “Trazemos dados, gráficos, imagens para serem analisadas e, em conjunto com o grupo, percebemos as alterações. As ODS's sempre são norteadoras e presentes nas abordagens com a comunidade escolar”, comenta Ivaldo.
Para incentivar que os alunos pensem em soluções para o planeta, muitas escolas apostam em ações que podem ajudar, como fazer eventos para celebrar datas associadas a questões do meio ambiente. Na Primeiros Passos, por exemplo, a escola promove todos os anos uma Feira de Ciências, que sempre traz ações destinadas à projetos de sustentabilidade. “Nesses projetos, os alunos são convidados a estudar e apresentar soluções para questões ambientais, como energia renovável, reciclagem e conservação da água, por exemplo. Participar de atividades temáticas estimula a criatividade e a aplicação prática de tudo que é abordado em sala de aula no dia a dia do aluno, inclusive, no ambiente familiar”, informa. Já na SEB, alguns projetos envolvem as famílias, como por exemplo o projeto Do plantio à Colheita. “As famílias são convidadas a repensaram a relação com o meio ambiente através do cuidado e manutenção do espaço e do que se planta. Além disso, propõe-se uma reflexão sobre desperdício e formas de consumo sustentável. Outra ação é o projeto da Composteira Escolar, onde os alunos se dedicam à conscientização do consumo sustentável e reutilização de resíduos produzidos pela escola”, detalha Ivaldo.
Outra forma de conscientizar é “usando” acontecimentos “próximos”, como as queimadas que têm atingido o Brasil e têm feito a população entender mais de perto o que está acontecendo com o planeta (normalmente, quando é algo em outro continente, as pessoas têm maior dificuldade em entender a gravidade). Para Wendy, usar exemplos locais é uma estratégia poderosa para engajar os alunos e aumentar a conscientização sobre questões ambientais. “Quando eventos ambientais acontecem e afetam diretamente a realidade dos alunos e da população em geral, eles tendem a se conectar mais profundamente com o problema e sentir uma maior urgência para agir. Quando o tema é abordado em sala de aula, vemos o quanto nossos alunos estão sedentos por informação e interessados em colaborar de alguma forma, agindo em busca de mudar a realidade que começamos a experimentar devido à falta de cuidado com nosso planeta. Esse ano, trouxemos uma data até então desconhecida pelos alunos, o “Dia da Sobrecarga do Planeta”, destacado em datas distintas todo ano, para indica o quanto estamos em déficit com o nosso planeta pela excessiva extração de recursos. Nossos alunos ficaram atônitos e percebemos o quanto esse assunto impactou de forma positiva a tomada de consciência sobre a questão ambiental urgente”, pontua.
Na SEB, Ivaldo conta que muitos dos seus alunos vivenciaram as queimadas de perto, tendo que sair de suas casas, devido à proximidade do fogo e da fumaça e a contribuição de cada um deles atingiu diretamente na qualidade dos debates e propostas de estratégias para uma possível mudança de comportamento. “Também trabalhamos, através da plataforma digital My Life, educação socioemocional dos alunos, associando-as às questões de sustentabilidade e meio ambiente”, conclui.
Um chamado para ação
E para incentivar as famílias neste Dia da Árvore para desconectar suas crianças das telas e reconectá-las com o mundo ao seu redor, algumas mães contam pra gente o que fazem para levar suas crianças para as áreas arborizadas. Afinal, essa conexão com a natureza pode ajudar a proteger o futuro das próximas gerações.
"Eu sempre busco levar meus filhos para perto da natureza, mas nem sempre é possível devido ao caos urbano. Nossa rotina inclui muito trânsito, confusão e poluição, e isso me causa bastante agonia. Vivemos em um mundo acelerado, que demanda pressa constante, e acabamos presos nesse ritmo. Por isso, procuro opções de contato com a natureza nos fins de semana, como parques próximos ou pracinhas. No entanto, o que realmente me satisfaz são as viagens, pois nelas conseguimos uma imersão maior no ambiente natural. Na nossa última viagem, fomos ao Hotel Fazenda Vale da Mantiqueira, no sul de Minas. Lá, tivemos a oportunidade de aproveitar a natureza de diversas formas. O lugar oferece contato com animais em uma fazendinha, além de muitas brincadeiras ao ar livre. Os parquinhos do hotel ficam todos em gramados, e há um circuito de tirolesa e arvorismo que integra as atividades com a paisagem natural. Durante a estadia, também pudemos observar a vida selvagem. Vimos tucanos, diversos tipos de pássaros e vários insetos, como formigas e esperanças, que minhas filhas adoraram observar. Foi uma experiência incrível! Sei que essa opção não é acessível para todos, pois envolve um custo, mas considero hotéis integrados à natureza uma oportunidade fantástica para uma imersão completa. Passar um fim de semana inteiro nesses ambientes é algo que eu recomendo muito", Tatiana Vidal, mãe de Alice e Letícia, de 5 e 11 anos.
“Como paisagista, meu contato com plantas é diário e meu filho sempre está envolvido no meu cotidiano, muitas vezes indo ao meu trabalho. No jardim de casa, ele acompanha a evolução das plantas, faz a rega e me ajuda a plantar. Explicamos para ele a importância de economizar água e praticamos isso no dia a dia. Minha cidade, Vinhedo, no interior de SP, está passando por uma escassez hídrica e há 2 meses estamos em rodízio de água. Assim, com essa questão, conseguimos mostrar para ele a importância de economizar e cuidar da natureza. Além disso, ensinamos diariamente sobre coleta seletiva. Como moramos próximo a um parque público com represa, árvores e locais para prática de esporte, costumamos visitar e ali o ensino os nomes de algumas plantas e árvores para ele se familiarizar com as espécies. Por lá, também encontramos muitos animais. Percebo que ele muda muito em contato com a natureza, em ambientes ao ar livre. Inclusive, estamos há quase um mês com ele longe de qualquer interação com jogos virtuais no celular e é incrível a diferença no comportamento dele. Ele se mantém mais calmo, conversa mais, participa de todas as atividades e brinca muito mais. Atualmente, com as condições de seca e queimadas, percebo como essa realidade tem afetado o dia a dia dele e o nosso também. Ele pergunta o que está acontecendo, pois sente o cheiro da fumaça, pergunta o porquê e explicamos. É muito triste testemunhar tudo o que tem acontecido e perceber as mudanças climáticas que temos vivido”, Renata Guastelli, mãe de Thomas, de 6 anos.
“Busco estar sempre na natureza com meus filhos. Em casa, temos árvores frutíferas e acompanhamos o desenvolvimento delas, conversando sobre as diferentes fases, sobre como as abelhas que aparecem para buscar o néctar das flores são importantes para a natureza e valorizando esse privilégio que temos de conseguir comer frutas do pé. Fazemos várias brincadeiras usando elementos naturais, como coquinhos que caem das árvores, folhas, flores etc. Também conversamos bastante sobre o uso de água durante os banhos e sobre reciclagem dos materiais. Eu acredito realmente que brincar na natureza possibilite que as crianças experimentem novas sensações, com brincadeiras mais livres e cheia de criações. Os recursos que eles têm para inventar são infinitos, com galhos, folhas e pedras para construir. Elas podem observar buracos e subir em árvores, o que é impossível em outro ambiente. Tudo isso vai aprimorando o conhecimento sobre o próprio corpo e seus limites, apurando a visão e a criatividade e eles aprendem a brincar com poucos recursos. Inclusive, percebo que muitas crianças não desenvolvem habilidades básicas como equilíbrio, coordenação motora e a própria criatividade, pois muitos brinquedos que estão no cotidiano delas são brinquedos prontos, com poucos recursos e que precisam pouco da criança. Aqui na nossa cidade, São Paulo, frequentamos parques e praças, mas tenho sentido as praças um pouco abandonadas. Também viajamos para sítios, praias e já fomos acampar algumas vezes. Mas atualmente estou bem preocupada com a qualidade do ar e com o tempo de atividades físicas que eles fazem, pois com o ar tão poluído, não considero saudável que fiquem se esforçando tanto. Então, sempre que possível, saímos e vamos para o interior”, Vera Duarte, mãe de Helena e Gabriel, de 8 e 5 anos.
“Sempre incentivo a ligação da minha filha com o meio ambiente, seja em casa ou quando saímos. Por aqui, temos um espaço onde há uma horta, que ela curte muito. Além disso, temos uma tradição na família de sempre plantar uma árvore para cada criança que nasce, e a da Bella é um pé de abacate. Também brincamos de plantar feijão e semente de graminha para o cachorro comer. Já quando saímos, prefiro leva-la para ter contato com a natureza e ao ar livre, e habitualmente escolhemos parques, praças, campo de futebol e parquinhos. Esses momentos são muito importantes para seu desenvolvimento, pois fazem ela movimentar o próprio corpo e ter contato com diferentes texturas, pessoas e animais. Ela é muito ligada à natureza. E mesmo sendo ainda bem pequena, tem uma sensibilidade muito aflorada quando o assunto é meio ambiente”, Emanuelle Araujo, mãe de Bella, de 3 anos.
O “verde” na saúde
Enquanto as escolas francesas pensam em abolir o uso de gadgets na França durante o horário escolar, muitos pais pensam em levar esse movimento para além das salas de aula. O pediatra Claudio Ortega, de Niterói, alerta que o hábito de usar telas pode trazer sérios prejuízos para o desenvolvimento infantil. E em consonância com o recente relatório do governo francês, ele destaca a urgência de limitar esse uso, especialmente em um momento em que o contato com a natureza se torna cada vez mais raro e necessário. “É de extrema importância que haja um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e o tempo ao ar livre. A exposição prolongada às telas gera uma série de danos, como problemas de visão, distúrbios de sono e até dificuldades de socialização. Estamos vivendo uma crise silenciosa, onde as crianças estão mais conectadas às telas do que à natureza. Isso afeta não só o desenvolvimento cognitivo, mas também o emocional", afirma o pediatra.
Mas falar sobre essa reconexão com o ambiente natural se torna especialmente oportuno essa semana, em que é comemorado o Dia da Árvore (21 de setembro). Ortega, inclusive, lembra que é uma excelente oportunidade para refletir sobre a necessidade de reaproximar as crianças da natureza. "Árvores e áreas verdes, além de serem essenciais para a saúde do planeta, também proporcionam um ambiente que estimula a criatividade e a curiosidade infantil", diz. E complementa: "Há uma clara ligação entre o tempo que as crianças passam na natureza e uma melhoria em sua saúde mental e física. Levá-las para um ambiente natural, longe das distrações digitais, é uma forma de ajudar no desenvolvimento saudável. Precisamos incentivar os pais a criarem momentos ao ar livre, longe das telas".
Larissa Marques, que é pediatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), explica que o contato com a natureza, mesmo em ambientes urbanos, traz uma série de benefícios físicos e mentais para as crianças. “Do ponto de vista físico, ele promove maior atividade ao ar livre, ajudando a combater a obesidade infantil, melhorar a coordenação motora e ajuda a fortalecer o sistema imunológico (devemos nos lembrar sempre da vitamina “S”). Do ponto de vista mental, o contato com espaços verdes reduz os níveis de estresse e ansiedade, melhora o humor e promove uma sensação de bem-estar. Além disso, a natureza estimula a curiosidade, criatividade e a atenção, podendo, até certo ponto, auxiliar na redução de problemas de concentração”, analisa. Ela comenta, ainda, que esse contato com a natureza influencia positivamente as capacidades cognitivas e emocionais das crianças. “Estudos mostram que ambientes naturais podem melhorar as funções executivas, como memória, planejamento e controle da atenção, além de promover melhor desempenho acadêmico. No aspecto emocional, o contato com o verde ajuda a reduzir a agressividade, melhorar a autoestima e desenvolver empatia. A interação com a natureza também promove um senso de pertencimento e de interdependência, fundamentais para o desenvolvimento social e emocional”.
Mas com a crescente crise climática, secas e queimadas, como a exposição a ambientes naturais pode ajudar a proteger ou melhorar a saúde das crianças? Larissa pontua que a exposição a ambientes naturais pode ser uma forma eficaz de amenizar os efeitos negativos da crise climática na saúde das crianças, já que as áreas verdes podem ajudar a reduzir o impacto das ondas de calor, oferecendo ambientes mais frescos e melhorando a qualidade do ar. “Também promove a conscientização ambiental desde cedo, incentivando comportamentos mais sustentáveis e protetores do meio ambiente. Além disso, estar na natureza pode fortalecer a resiliência emocional das crianças, ajudando-as a lidar melhor com o estresse associado às mudanças climáticas”.
Giuliano Dimarzio, médico e professor de Medicina da Família e Comunidade da Faculdade São Leopoldo Mandic, alerta, ainda, sobre os riscos para a saúde infantil em ambientes onde há pouca ou nenhuma vegetação, principalmente em períodos de calor extremo e poluição. “A exposição ao calor em locais com pouca vegetação pode causar desidratação, queimaduras e problemas respiratórios, aumentando o risco de desencadear asma e outras doenças respiratórias alérgicas. Ambientes com elevados índices de poluição, com muitas partículas e micropartículas em suspensão , que têm diferentes tamanhos, podem penetrar nas vias aéreas e nos olhos, causando irritação e desencadeando crises alérgicas”, exemplifica.
E atenção: Giuliano lembra que ambientes muito secos e com elevada exposição solar podem causar desidratação, queimaduras leves e, por isto, sempre é recomendável a hidratação abundante, incluindo frutas e proteção solar com barreiras físicas com roupas com proteção solar, bonés ou chapéus e filtro solar em áreas expostas, além de repelentes. “Especial atenção também aos locais onde devemos ter cuidado com cachoeiras ou áreas com presença de capivaras por causa da febre maculosa. Em parques e locais arborizados, a qualidade do ar costuma ser melhor, reduzindo a exposição das crianças a poluentes, além de oferecer espaços frescos e sombras”, conclui.
Priscila Correa é jornalista, especializada no segmento materno-infantil. Entusiasta do empreendedorismo materno e da parentalidade positiva, é criadora do Aventuras Maternas, com conteúdo sobre educação infantil, responsabilidade social, saúde na infância, entre outros temas. Instagram:@aventurasmaternas