Adele, Jennifer Aniston e Lily Allen: o que todos esses nomes estrangeiros têm em comum? São praticantes de hipnoterapia, técnica que se destaca como uma alternativa terapêutica para lidar com problemas emocionais e físicos. Mas será que realmente funciona?
Especialistas e adeptos garantem que sim. Segundo os depoimentos, os resultados expressivos vão da melhoria na relação com a alimentação ao tratamento de traumas e fobias. A seguir, AnaMaria destrincha pontos importantes da prática, seus benefícios e o relato de quem passa por ela.
O que é a hipnoterapia e como ela funciona?
A hipnoterapia é um método terapêutico baseado na hipnose, onde o paciente é conduzido a um estado de relaxamento profundo e concentração. Nesse estado, é possível acessar o subconsciente e trabalhar a reprogramação de crenças limitantes, traumas e hábitos prejudiciais.
Flávia Machado, hipnoterapeuta clínica, explica que a técnica difere de terapias convencionais por abordar a raiz dos problemas. “A hipnoterapia é baseada no entendimento de que o paciente precisa ter em como funciona a sua mente e como ela pode ser reeducada para se livrar das dores emocionais, fobias e traumas existentes.
“Não ter medo de enfrentar o que se está passando é essencial. Quanto mais cedo se entende que os seus medos, traumas e frustrações de hoje foram determinados lá no passado, mais transformação se percebe na sua vida no agora”, acrescenta Flávia.
Benefícios físicos e emocionais da hipnoterapia
Os benefícios da hipnoterapia também impactam a saúde física. Carmen Reis, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé, é uma das beneficiadas. Depois de enfrentar críticas pelo seu físico no ano passado, ela está determinada a desfilar no Carnaval com um feito inédito: ser a 1ª a atravessar o Anhembi com o corpo 100% natural.
Para isso, reverteu cirurgias plásticas e outros procedimentos, além de adotar métodos alternativos para manter a forma. Foi assim que ela conheceu a hipnose, fundamental no processo de dieta que a fez eliminar 12kg: “Sinto que minha relação com a comida mudou completamente”, relata Carmen.
“Eu era viciada em doces, e foi a primeira coisa que consegui cortar com a ajuda da hipnose. Agora, estou com 12kg a menos, sinto menos fome e mais controle sobre as minhas escolhas alimentares. “A hipnose não é só sobre o corpo, mas sobre entender melhor as minhas emoções e o que me leva a comer de forma errada. É uma transformação completa”, acrescenta.
Além disso, a hipnoterapia é aplicada para:
- Tratamento de traumas e fobias: auxilia no enfrentamento de experiências passadas que continuam impactando o presente.
- Controle da ansiedade: ajuda a regular pensamentos acelerados e respostas emocionais desproporcionais.
- Melhora no sono: muitos pacientes relatam alívio de insônia e melhoria na qualidade do descanso.
- Redução de dores crônicas: a hipnose pode alterar a percepção da dor, oferecendo alívio em casos de condições como fibromialgia.
- Cessação de vícios: desde parar de fumar até controlar a compulsão alimentar, a técnica é um aliado poderoso.
No aspecto emocional, a hipnoterapia promove autoconhecimento e ressignificação de traumas e frustrações. Segundo Flávia Machado, muitas pessoas chegam ao consultório após anos de tentativas frustradas com outros métodos: “A grande maioria das terapias convencionais só atingem os sintomas relacionados ao problema emocional”.
Quando buscar a hipnoterapia?
A hipnoterapia é indicada para quem está disposto a enfrentar seus problemas de maneira direta e eficaz. Em especial:
- Quem deseja superar traumas ou fobias que impactam a vida cotidiana;
- Indivíduos que lutam contra a ansiedade, estresse ou depressão;
- Pacientes que buscam alternativas para emagrecimento ou controle de vícios
- Quem deseja melhorar a autoconfiança e a autoestima.
O tempo em que os resultados surgem são atrativos. Se em outras técnicas podem demorar meses ou até anos, algumas sessões de hipnoterapia já oferecem melhorias. Vale ressaltar que, para isso, é essencial buscar um profissional qualificado e comprometido com a ética e segurança do paciente. A disposição para o processo também é um fator determinante para o sucesso da terapia.
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