Silvio Santos pediu para que seu velório não fosse aberto ao público - SBT
DESPEDIDA

Silvio Santos não terá velório aberto ao público; entenda decisão

Em comunicado oficial, a família de Silvio Santos informou que Silvio Santos não terá despedida aberta aos fãs; cerimônia será restrita

Ana Mota Publicado em 17/08/2024, às 13h00

Silvio Santos morreu na madrugada deste sábado (17), aos 93 anos, em decorrência de um quadro de broncopneumonia. Ao contrário do que o público esperava, o velório não será aberto para que fãs, amigos e familiares se despeçam do apresentador.

Em comunicado oficial transmitido pelo SBT, a família Abravanel informou que esta foi uma decisão do próprio Silvio Santos. "Queremos dizer que por muitas vezes, ao longo da vida, à medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um dele em relação a sua partida", iniciou a nota.

"Pediu para que assim que ele partisse, nós o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explosássemos sua passagem porque gostava de ser celebrado em vida, e gostaria de ser lembrado com a alegria com que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele e assim vamos fazer", anunciou a família.

Desta forma, a família Abravanel pediu a compreensão do público em respeitar o pedido do apresentador. "Vamos guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele nos trouxe ao longo dos anos", completou.

Silvio Santos estava internado desde 1º de agosto, quando foi internado para realizar um exame de imagem após se recuperar de um quadro de H1N1, em junho. Segundo o boletim médico, o empresário morreu em decorrência de uma broncopneumonia, às 4h50 deste sábado.

Como é uma cerimônia fúnebre no Judaísmo?

O Judaísmo visa elevar o zelo com o falecido e preservar as tradições, de forma que o sepultamento deve ser realizado o mais breve possível, de preferência no mesmo dia, pois considera que a alma só descansa após ser sepultada.

Portanto, a primeira providência é comunicar o Chevra Kadisha, um grupo voluntário e considerado santo, que realiza todos os procedimentos fúnebres.

No cemitério israelita, o corpo do falecido passa pelo Tahara, que é o momento de puraficação. Trata-se de um banho com água pura dado pelo Chevra Kadisha, que faz uma prece para pedir perdão pelos possíveis pecados da pessoa que faleceu.

Essa tradição segue a passagem do Livro de Eclesiastes: “assim como veio, assim irá”, dando um tratamento parecido com aquele que os recém-nascidos recebem, em que são lavados para ficarem limpos no campo físico e espiritual.

Depois do banho, o falecido é vestido com um conjunto de roupas brancas chamado de Tachrichim que representa a neutralidade no encontro com o Criador. Também são colocados uma pedra sob os olhos e boca, simbolizando o impedimento de questionar a própria morte.

Em alguns casos, o falecido pode ter um velório, em que o corpo é enrolado em um pano branco para que seja realizada uma despedida, com a realização de orações fúnebres em hebraico. Sete familiares rasgam um pedaço da própria roupa, simbolizando o coração dilacerado.

Em seguida, o caixão simples, com uma Estrela de Davi no superior, é fechado. Isso demonstra a igualdade dos seres humanos na morada final. No enterro, um familiar deve ser o primeiro a jogar as primeiras pás de terra.

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