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Apresentador Silvio Santos morre aos 93 anos, em São Paulo

Considerado um ícone da TV brasileira, ele faleceu neste sábado (17); apresentador e empresário estava internado desde o início de agosto

Da Redação Publicado em 17/08/2024, às 10h57

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Silvio Santos morre aos 93 anos, após ser internado por um quadro de H1N1 - Instagram/@pgmsilviosantos
Silvio Santos morre aos 93 anos, após ser internado por um quadro de H1N1 - Instagram/@pgmsilviosantos

Senor Abravanel, popularmente conhecido como Silvio Santos, morreu neste sábado (17), aos 93 anos. Ele estava internado desde o início de agosto, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, quando precisou realizar um exame de imagens. A equipe médica preferiu deixá-lo hospitalizá-lo para observação. A informação do falecimento foi confirmada nas redes sociais pelo SBT. 

"Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria", diz a publicação da emissora.

Silvio foi um dos grandes nomes da televisão brasileira, sendo dono do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT, e apresentador de um dos programas mais antigos, o 'Programa Silvio Santos', no ar desde 1963.

Em julho, Silvio foi internado no mesmo hospital para tratar de um quadro de H1N1. Ele teve alta dois dias depois. Já em 1º de agosto, voltou a ser hospitalizado, como informou a assessoria de imprensa do canal, para passar por exames de imagem. Desde então, ele seguiu internado. 

Ainda não existem informações sobre o velório e enterro do empresário e apresentador.  

De camelô a bilionário 

Silvio apresentava o ‘Programa Silvio Santos’ nas noites de domingo do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), sua própria emissora, mas desde o início da pandemia deixou de gravar novos episódios. Considerado por muitos um ícone da televisão brasileira, o comunicador teve uma longa trajetória profissional.

Sem imaginar que um dia seria dono de um canal e acumularia uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão (Forbes - 2016), Silvio começou a trabalhar como camelô aos 14 anos, para ajudar sua família. Lá, vendia carteirinhas de plástico para colocar título de eleitor, durante as eleições de 1946, nas ruas do Rio de Janeiro (RJ). Depois de um tempo, passou a vender canetas. Ao mesmo tempo, se formou técnico em contabilidade. 

Com a experiência, teria aprendido a negociar e a expor a sua voz, que já era considerada poderosa para locução. Nessa época, Silvio começou a frequentar os programas de auditório da Rádio Nacional e usou o sobrenome Santos pois, segundo ele, os santos ajudam.

Aos 18 anos, passou a servir o Exército, na Escola de Paraquedistas em Deodoro. Sem poder mais ser camelô, foi trabalhar na Rádio Mauá. Depois de um tempo, deixou o Exército para se dedicar como locutor. Desde então, passou por diversas rádios, enquanto vendia tecidos, relógios, joias e sapatos nas repartições públicas, escritórios e obras, para ganhar mais dinheiro.

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